EDUCAÇÃO - DROGAS UM DESAFIO PARA OS PAIS.
O QUE OS PAIS NÃO DEVEM FAZER.
- Usar e abusar de drogas líticas – álcool e fumo, tão danosas quanto às outras.
O péssimo exemplo dos pais que bebem e fumam fica fortemente gravado nas crianças e no adolescentes. Em um depoimento comovente, um jovem declarou que começou seu vício pelo álcool desde cedo, pois iniciou a beber “nos churrascos que a família sempre fazia”. A maior parte dos que se envolvem com drogas ilícitas começou sua incursão na trilha do vício pelo álcool;
- Exagerar nos riscos de seus filhos caírem na armadilha do vício.
A maior parte dos jovens não experimentam tóxicos e, dentre aqueles que experimentam, somente uma parte se torna dependente. Ficar exaltado em demasia o problema pode atraí-los a experimentar, já que nessa faze gostam de riscos e desafios;
- Tirar conclusões apressadas se ouvirem dizer ou suspeitarem que seus tutelados se envolveram com substâncias proibidas.
Primeiro deve escutar o filho com muita atenção e sondá-los ao consumo, em vez de evitá-lo;
- Reagir com agressividade e violência.
Primeiro deve-se orientá-los a não experimentar, mas, se isso ocorrer, reações agressivas só pioram sobremaneira o problema;
- Falta de disciplina e autoridade na educação.
Não confundir liberdade com libertinagem, pois nossos protegidos devem ter hora para chegar, limites para as suas vontades, resistência aos conflitos (não tomar remédios a qualquer probleminha) e participar das responsabilidades de casa;
- Ameaçar interná-lo, expulsá-lo, denunciá-lo ou denunciar seus companheiros.
Ameaçar não constitui boa medida. Tome medidas até mesmo drásticas, se preciso, mas com equilíbrio e visando resolver a questão;
- Recriminar-se ou procurar culpados.
Não perca tempo, culpando a si mesmo ou aos outros. É hora de ação. Devia ter feito melhor mas não fez; vamos concertar, ainda há tempo. Passe a tomar atitudes como as que veremos a seguir no próximo subtítulo.
Meditemos nas orientações de Allan Kardec. A primeira diz quanto aos filhos causarem desgostos e isso não ser desculpa para os pais terem menos ternura: “Esses desgostos são quase sempre conseqüência dos maus costumes que os pais deixaram os filhos seguir desde o berço; eles colhem, portanto, o que semearam”, e a segunda quanto à responsabilidade dos pais quando se esforçam por fazer o melhor: “Se uma criança se transviar, apesar dos cuidados dos pais, estes são responsáveis? – Não; mas quanto mais as disposições da criança são más, mais a tarefa é pesada e maior será o mérito se conseguirem desviá-la do mau caminho”.
Portanto, ora a deficiência moral vem do passado espiritual das nossas crianças e, sendo culpa nossa ou não, devemos o esforço do melhor trabalho educativo (para resgatarmos nossa dívida ou adquirirmos maior mérito), ora vem de nossa ação do hoje (esta encarnação), sendo nossa obrigação dedicar-nos a corrigir as falhas que ocasionaram a problemática.
Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor JeomarZanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.
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