ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS!
O ESPÍRITO DE UM ASSASSINO...
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O
que acontece com o espírito de uma pessoas assassina?
O homicídio é um dos piores atos que
o homem pode praticar. Na ordem dos crimes, talvez o primeiro e mais grave,
porque a vida é um direito fundamental do ser humano e uma oportunidade de
importância capital na evolução do espírito. Tirar a vida de alguém significa
transgredir o mais elementar preceito de respeito humano. Quando a pessoa
comete um homicídio, desencadeia-se sobre ela uma série de conseqüências
nefastas. O criminoso transgride a lei natural, transgride a lei humana e arma
contra si um processo de cobrança que, mais cedo ou mais tarde, será desferido
pela sua própria consciência. Isso sem considerar que, a partir do dano
causado, ele criou para si um ou mais inimigos que não tardarão vir em seu
encalço. A justiça humana pode falhar, mas as Leis da Vida são perfeitas, não
existindo um só ato, por mais insignificante nos pareça, que não desencadeie
uma conseqüência boa ou má, dependendo da sua qualidade.
No tribunal da consciência o juiz
não o perdoa, haja visto um caso apresentado por André Luiz, em que um espírito,
já de respeitável elevação moral, decidira reencarnar para solver uma dívida de
uma encarnação antiga, em que cometera um crime; não poderia continuar sua
jornada se não limpasse da consciência a mancha que outrora deixara. Os mecanismos
de cobrança manifestam-se das mais variadas formas, dependendo de cada
espírito; nalguns se transformam em forças auto-punitivas de drásticas
expressões, iniciando-se pela dor moral do remorso e ate de reencarnações
expiatórias em corpos e mentes doentes ou deficientes, noutros se manifesta
através de escolhas de tarefas difíceis e sofridas de reabilitação ou reparação
material e moral do mal provocado. O fato é que em qualquer caso o homicida se
torna infeliz pelo dano causado, esteja encarnado ou desencarnado, tendo que,
necessariamente, ao longo de sua carreira evolutiva, quitar consigo mesmo e com
os outros,à custa de dor e sacrifício, a dívida contraída.
Pergunta elaborada por: José Donizete Ferreira dos Santos. – Guarantã
- SP.
Fonte: Revista Informação – Ano XVII – Nº. 193. -
Dezembro de 1992.
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