OS MENSAGEIROS.
Pelo espírito de André Luiz.
Psicografado por
Francisco Cândido Xavier.
Cap. 46 – Aprendendo Sempre
Segundo informações de Aniceto,
faltava mais de uma hora para o início da preleção evangélica, sob a
responsabilidade do senhor Bentes, na esfera dos freqüentadores encarnados, mas
o movimento de serviço espiritual tornara-se intenso.
Reuniam-se ali, para os olhos
humanos, 35 individualidades terrestre e, no entanto, em nosso círculo, o
número de necessitados excedia duas centenas, porquanto, agora, a assembléia
estava acrescida de muitas entidades que formavam o séquito perturbador da
maioria dos aprendizes ali congregados. Para elas, organizou-se uma divisão
especial, que me pareceu constituída de elementos de maior vigilância, visto
chegarem, quase obrigatoriamente, acompanhando os que buscavam o socorro
espiritual sem a indicação dos orientadores em serviço da casa se mantinham a
postos, desenvolvendo a melhor atenção.
Reparei que, em ângulo da grande
mesa, havia numerosas indicações de receituário e assistência. Os mais variados
nomes ali se enfileiravam. Muitas pessoas pediam conselhos médicos, orientação,
assistência e passes.Quatro facultativos espirituais se moviam diligentes e,
secundando-lhes o esforço humanitário, quarenta colaboradores diretos iam e
vinham, recolhendo informações e enriquecendo pormenores. Aproximamo-nos do
grande número de papéis nominados e,enquanto curiosamente buscava examiná-los,
Aniceto explicou:
- Temos aqui a indicação das pessoas
que se afirmam necessitadas de amparo e socorro imediato.
- Mas elas recebem tudo quanto
pedem? – indagou Vicente, curioso.
Nosso mentor sorriu e respondeu:
- Recebem o que precisam. Muitos
solicitam a cura do corpo, mas somos forçados a estudar até que ponto podemos
lhes ser úteis no particularismo de seus desejos. Outros reclamam orientações
várias, obrigando-nos a equilibrar nossa cooperação, de modo a não lhes tolher
a liberdade individual. (...)
Fonte: FEB. Editora.
–WWW.febrasil.org.br
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