Powered By Blogger

segunda-feira, 30 de maio de 2016

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA N º. 17. - MÉDIUNS E MEDIUNIDADE. - ANEXO N º. 182. - CLARIVIDÊNCIA.- EMMANUEL. (CHICO XAVIER.).



                        SEARA DOS MÉDIUNS.

                               CLARIVIDÊNCIA.
  
                   Reunião pública de 27/6/1960. - Questão nº 167

Como acontece na alimentação do corpo, a visão, no campo da alma, é diferente para cada um.
O tubo digestivo recebe o que se lhe dá, mas a assimilação do recurso ingerido obedece à disposição mais íntima dos mecanismos orgânicos.
Os olhos, igualmente, vêem tudo; no entanto, a interpretação do que foi visto corre à conta dos processos mentais.
É por isso que todo fenômeno de clarividência solicita filtragem no crivo da razão.
*
Determinado médium Informa ter visto inolvidáveis personalidades da História.
Possivelmente estará dizendo uma verdade.
Essa verdade, porém, pede estudo das condições circunstanciais.
Vejamos como o assunto é delicado na esfera dos próprios homens.
Se uma pessoa só e desavisada fosse levada a ver uma cópia da “Assunção”, de Murillo, num arranjo cinematográfico, acreditaria contemplar a venerável Maria de Nazaré escalando os céus, rodeada de anjos, quais pássaros graciosos, segundo a concepção do admirado pintor espanhol.
A figura de qualquer comandante de Estado, nos tempos modernos, pode ser vista a longa distância, através da televisão, e se uma criatura isolada e desprevenida fitasse a imagem falante estaria naturalmente convicta de haver entrado em contacto direto com o comandante televisionado.
*
Enquanto a observação mediúnica não se generalizar mais extensamente na Terra, provocando mais amplas conclusões do chamado “consenso geral”, a mensagem da clarividência demanda considerações específicas.
Com isso não queremos dizer que esse ou aquele apontamento mediúnico deva ser desprezado, pois que em mediunidade tudo é ensinamento digno de atenção.
Ponderamos apenas o impositivo de estudo, a fim de que a interpretação particular não se dirija para as raias do ilógico.
Para ilustrar as nossas afirmativas, vejamos o arco íris, a desdobrar-se diante da multidão.
Efetivamente, quando surge na beleza das sete cores, parece uma coroa sublime, propositadamente desenhada por algum geômetra invisível, na glória do firmamento; entretanto, a maravilha celeste não tem qualquer expressão substancial,por estruturar-se
em simples jogo de luz...

            Livro: “SEARA DOS MÉDIUNS”, - Emmanuel, - Psicografado por Francisco Cândido Xavier, - 12 ª edição, - Editora F E B, - Rio de Janeiro, RJ, - Abril de 2000.

                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário