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sexta-feira, 8 de maio de 2015

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA N º. 17. - MÉDIUNS E MEDIUNIDADE. - ANEXO N º. 133. - MEDIUNIDADE E EVANGELHO. - POUCO A POUCO. - Dr. ODILON FERNANDES. (CARLOS A. BACCELLI.)

        MEDIUNIDADE E EVANGELHO.

                           POUCO A POUCO.

                        “Se o Espiritismo deve, assim como está anunciando, ocasionar a transformação da Humanidade, isso não pode ocorrer senão pelo melhoramento das massas, o qual não chegará, gradualmente e pouco a pouco, senão pelo melhoramento dos indivíduos”. (Cap. CCIX – Segunda Parte – item 350) 

            Realmente, a tarefa do médium na Doutrina Espírita está revestida de significativa importância na obra de espiritualização da Humanidade, sob a égide do Cristo.
            Fazendo-se interprete dos Espíritos, o médium pode cooperar no despertamento das almas adormecidas, conscientizando-as quanto à finalidade da vida no corpo denso.
            Entretanto, nenhum médium deve ignorar que a evolução espiritual dos homens não acontecerá de improviso. Há dois mil anos, o Evangelho trabalha, pacientemente, na edificação do Reino Divino sobre a Terra.
            Lentamente, as idéias das pessoas se modificam...
            A violência não consta dos planos divinos.
            Toda transformação real acontece de dentro para fora.
            Por isto, Jesus disse que o Reino de Deus não viria com aparências exteriores.
            Antes que o médium anseie transformar a Humanidade através dos fenômenos que produza, procure renovar a si mesmo, aproveitando ele próprio, primeiro, as lições de que se faça intérprete para terceiros.
            Operando a sua renovação à luz do Evangelho Redivivo, o seu exemplo de vida do que a mediunidade de que seja portador, influenciara positivamente os que observem o “fenômeno” de sua transformação...
            Melhorando-se, o médium, conclamará, sem palavras, à melhoria, quantos existam ao seu derredor e, consequentemente, a pouco e pouco, há de melhorar, em silêncio, a Humanidade como um todo.
            Paulo, a quem sempre recorremos, em sua 1 ª carta aos Coríntios, capítulo 9, versículo 27, declarou: “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo ser desqualificado. “Aos Galatas, no cap. 2, versículo 20, de suas preciosas considerações, escreveu: “...já não sou eu quem vive, mas Cristo que vive em mim...”
            A palavra que não for sancionada pelo exemplo se dispersará aos sopros do vento, mas a palavra vivificada pela ação ecoará sempre sobre todos os caminhos, fazendo-se ouvir mesmo depois que emudeceram os lábios que a profetizaram...
Ao invés, pois, de angustiar-se pela conversão da humanidade aos princípios espíritas, que o médium se aflija pela sua adesão integral aos postulados do Consolador, entregando-se sem condições e sem mais demora aos braços do Divino Amigo.
Kardec é incisivo ao questionar: “Que importa acreditar na existência dos Espíritos, se essa  crença não torna melhor, mais benevolente e mais indulgente para com os seus semelhantes, mais humilde, mais paciente na adversidade? Que serve ao avaro ser espírita, se é sempre avaro; ao orgulhoso, se ele é sempre pleno de si mesmo; ao invejoso se é sempre invejoso? Todos os homens poderiam, pois, acreditar nas manifestações, e a Humanidade ficar estacionária; mas tais não são os desígnios de Deus.”
Ainda e sempre Paulo, redigindo aos irmãos de Corinto, sentencia em sua inesquecível epístola: “... e quando tivesse o dom de profecia, penetrasse todos os mistérios, e tivesse uma perfeita ciência de todas as coisas; quando tivesse ainda toda fé possível, até suportar as montanhas, se não tivesse caridade eu nada seria.”
            Ainda quando agraciado pelo dom da mediunidade, se o médium não tem caridade, ou seja, se ele não se prevalece dessa condição para melhorar a si mesmo, isso do pouco lhe valerá perante a Vida Imortal.
            Depois de ter conquistado territorialmente o mundo, para tanto levando quase vinte séculos, O Evangelho agora parte para a conquista territorial dos corações... quantos séculos gastará em tal empreendimento, quiçá muito mais difícil?!
            Não desanimemos, entretanto. Uma alma que se entrega ao Cristo atrairá centenas de outras almas, como Ele próprio nos disse: “Quando eu for levantado da cruz, atrairei todos a mim...”

Fonte: Livro Mediunidade e Evangelho - Odilon Fernandes (Espírito) Psicografado por Carlos A. Baccelli - 6o. Edição - Editora Instituto de Difusão Espírita - Araras - SP – Janeiro/2008..


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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