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sexta-feira, 13 de março de 2015

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA N º. 17. - MÉDIUNS E MEDIUNIDADE. - ANEXO N º. 130. - MEDIUNIDADE E EVANGELHO. - O ESSENCIAL. - Dr. ODILON FERNANDES. (CARLOS A. BACCELLI.)

          MEDIUNIDADE E EVANGELHO.

                                   O ESSENCIAL.

                        “5. Há pessoas que não tem nem o tempo e nem a aptidão necessários para um estudo sério e aprofundado, e que aceitam o que se lhes ensina sem exame. Não há, para elas, o inconveniente de abonar os erros?
           
            Que pratiquem o bem e não façam o mal, é o essencial; para isso não há duas doutrinas. O bem é sempre o bem, quer vós o façais em nome de Allah ou Jeová, porque não há senão um Deus para o Universo.” (Cap. XXVII – segunda Parte – item 301)

            Seja qual for o setor de atividades a que estejamos engajados, a prática do Bem é o essencial.
            Tudo o que fazemos, seja na Terra ou no além, é com o único objetivo de vivenciarmos o Bem de maneira espontânea e natural.
            O Bem é o ponto para onde convergem, necessariamente, todas as religiões, por maiores possam ser as divergências doutrinárias com que se oponham.
            O Espírito de Verdade afirma em o Livro dos Médiuns: “Qualquer que seja, pois, o modo de progressão que se suponha para as almas, o objetivo final é o mesmo, e o meio de atingi-lo é também o mesmo: fazer o bem; ora, não há duas maneiras de fazê-lo.”
            Médiuns, mediunidade e Espíritos estão todos a serviço de uma única causa: a evangelização da Humanidade, alicerçada no “amai-vos uns aos outros”.
            Um grande pensador já dissera que toda a Bíblia fora escrita com o só propósito de ensinar ao homem o Amor!.
            Cristo, como se sabe, não formalizou nenhuma religião sobre a Terra... Ele não se ligou nem ao judaísmo vigente, nem à filosofia essênica, não aderiu nem ao esoterismo dos egípcios, nem ao modo de pensar dos gregos... Ignorou o paganismo dos romanos e a idolatria dos hindus com seus deuses védicos... Proclamou, simplesmente: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”, encerrando toda a Lei e os Profetas na síntese inesquecível: Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a vós mesmos”.
            Os que forem simpáticos ao Bem, mesmo sem tempo ou aptidão para um estudo mais aprofundado da Doutrina, haverão de, naturalmente, simpatizar-se com ela; neste sentido, temos mais espíritas no mundo do que possamos imaginar...
            Mais importante do que ser médium é ser bom!
            De fato, algumas pessoas existem que, sem maior discernimento, parecem aceitar tudo o que vem dos Espíritos... aparentemente enganadas, essas pessoas, simples e sem malícia, transformam naturalmente em Bem todo o mal de que sejam alvo...
            Às vezes, crédulas ao extremo, mais crédulas inclusive do que os próprios médiuns, sem que neles essa credulidade se confunda com fanatismo, contam com a proteção dos Benfeitores Espirituais que não permitem que sofram qualquer prejuízo moral.
            Todavia, no assunto em pauta, vabe-nos uma ressalva: embora a prática do Bem seja o essencial, os médiuns não devem, por isso, desconsiderar a necessidade de estudar a Doutrina, mesmo porque quem se aprofunda no conhecimento doutrinário se convence cada vez mai de que a prática do Bem é de fundamental valor no processo da renovação íntima.
            Quem vivencia o Bem com consciência o vivencia em plenitude!
            Conhecendo os mecanismos da Lei de Causa e Efeito, o homem estará sempre desperto para as suas responsabilidades perante a Vida.
            Estudando, quem tenha dificuldades para fazer o Bem, o fará mesmo contrariando a sua vontade... Compreenderá que necessita criar dentro de si uma predisposição para o Bem, e isto não acontecerá sem que ele colocará a inteligência na tarefa de sua própria iluminação.
            Quando fizemos a colocação”force a sua própria natureza”, entendemos que o homem, embora naturalmente bom por herança divina, jaz transitoriamente bom por herança desnorteado no que se refere às suas origens... Talvez devêssemos ter dito “retome a sua natureza”. Aliás, o processo evolutivo do Espírito através de suas múltiplas experiências, até que alcance a angelitude, nada mais é do que um retorno à Fonte Inalterável do Bem de onde, um dia, qual o filho pródigo da parábola do Cristo, saiu para amealhar às próprias expensas o Conhecimento que lhe outorgasse maioridade espiritual para voltar à Casa Paterna...
            Portanto, a mediunidade é dada aos médiuns para o intercâmbio do Bem. Os médiuns que se afastarem desse caminho estarão desvirtuando a mediunidade de sua finalidade básica e, certamente, responderão por isto.

Fonte: Livro Mediunidade e Evangelho - Odilon Fernandes (Espírito) Psicografado por Carlos A. Baccelli - 6o. Edição - Editora Instituto de Difusão Espírita - Araras - SP – Janeiro/2008..


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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