ADULTÉRIO
E INDULGÊNCIA.
–
CONHECIMENTO DAS PRÓPRIAS FRAQUEZAS.
Interferindo no processo cruel da
praça pública, em defesa da mulher desprotegida e desesperada que lhe
solicitara apoio e salvação, Jesus não levantou os braços, não gritou, não usou
a força física e nem manipulou um grupo de comandados para usar a violência
contra a turba enlouquecida, mas simplesmente enviou uma mensagem de luz, para
que as mentes masculinas compreendessem as próprias deficiências e fraquezas morais.
Usando somente sua autoridade moral, fez uma indagação amorosa que penetrou
profundamente na consciência de cada um, estimulando-os a efetuarem uma
auto-análise de sua conduta na qual descobriram falsidades, deserções e
negações, compenetrando-se de suas próprias deficiências.
A mulher adúltera naquele momento
simbolizava a Humanidade inteira. Jesus nos concitava a pensar em nossas
próprias imperfeições, fraquezas e faltas, principalmente quanto à nossa
sexualidade. O espírito Emmanuel nos aclara o raciocínio:
“Tantos foram os desvarios dos Espíritos em evolução no Planeta –
Espíritos entre os quais muito raros de nós, os companheiros da Terra, não nos
achamos incluídos – que decerto Jesus, personalizando na mulher sofredora a
família humana, proporcionou a inesquecível sentença, convocando os homens,
supostamente puros em matéria de sexualidade, a lançarem sobre a companheira
infeliz a primeira pedra.”
Após os homens se retirarem, um a
um, em silêncio, Jesus Transmitiu à infeliz criatura uma mensagem de amor,
esperança e fé para o seu coração torturado e ela deixou a praça,
experimentando uma sensação nova no Espírito.
WALTER
BARCELOS.
Fonte: Livro “SEXO E EVOLUÇÃO” - Walter Barcelos - 4a. Edição -
Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. Setembro/1995.
RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)
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