ADULTÉRIO
E INDULGÊNCIA.
– COMPAIXÃO PARA COM AS CRIATURAS EM
QUEDAS DO SENTIMENTO.
O apóstolo João, Ainda convivendo
com as leis inflexíveis do Judaísmo e incapaz de compreender de imediato as
palavras do Mestre, perguntou-lhe:
“Porque não condenastes a meretriz de vida infame?”
Vejamos o que o Mestre respondeu,
segundo o Espírito de Humberto de Campos:
“Jesus fixou no discípulo o olhar calmo e bondoso e redargüiu: - quais
as razões que aduzes em favor dessa condenação? Sabes o motivo por que essa
pobre mulher se prostituiu? Terás sofrido alguma vez a dureza das vicissitudes
que ela atravessou em sua vida? Ignoras o vulto das necessidades e das
tentações que a fizeram sucumbir a meio do caminho. Não sabes quantas vezes tem
sido ela objeto do escárnio dos pais, dos filhos e dos irmãos das mulheres mais
felizes. Não seria justo agravar-lhe os padecimentos infernais da consciência
pesarosa e sem rumo.”
Para viver e servir com Jesus, é
indispensável compreendamos as lutas e dificuldades morais e espirituais do
próximo, a fim de não usarmos o estilete da crítica e nem as pedradas da
condenação. O Mestre do Amor Maior nos convida a amar, iluminar, servir, educar
e salvar almas e não relacionar os defeitos do próximo, os quais, em realidade
os defeitos do próximo, os quais, em realidade, são ainda de todos nós, nas
experiências da vida humana. Jesus nos fala, através de Humberto de Campos:
“A Terra, portanto, pode ser tida com um grande hospital, onde o pecado é
a doença de todos; o Evangelho, no entanto, traz ao homem enfermo o remédio
eficaz (...).”
Quem fixa a atenção nas falhas
alheias, para descrevê-las, ainda não está apto para cooperar na grande obra de
renovação com Jesus, pela reabilitação do espírito humano.
WALTER
BARCELOS.
Fonte: Livro “SEXO E EVOLUÇÃO” - Walter Barcelos – 4 a.
Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. Setembro/1995.
RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)
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