SEGUNDA PARTE.
DAS MANIFESTAÇÕES ESPÍRITAS.
CAPÍTULO III.
MANIFESTAÇÕES
INTELIGENTES.
69. - Esses
fatos, renovados à vontade por milhares de pessoas e em todos os países, não
poderiam deixar dúvidas sobre a natureza inteligente das manifestações. Foi
então que surgiu um novo sistema segundo o qual essa inteligência não seria
outra se não a do médium, do interrogante ou mesmo dos assistentes. A
dificuldade era explicar como essa inteligência podia se refletir na mesa e se
traduzir por pancadas; desde que se averiguou que essas pancadas não eram dadas
pelo médium, o eram, pois, pelo pensamento; ora, o pensamento dando pancadas,
seria um fenômeno mais prodigioso ainda que todos aqueles que foram vistos. A
experiência não tardou em demonstrar a inadmissibilidade dessa opinião. Com
efeito, as respostas se encontravam, muito freqüentemente, em oposição formal
com o pensamento dos assistentes, fora da capacidade intelectual do médium,
mesmo em idiomas ignorados por ele, ou relatando fatos desconhecidos de todos.
Os exemplos são tão numerosos e é quase impossível que, alguém que tenha se
ocupado um pouco com as comunicações espíritas, dele não tenha sido muitas
vezes testemunha. Citaremos apenas um que nos foi referido por uma testemunha
ocular.
Fonte,
“Livro dos Médiuns“,
Allan Kardec, no Capítulo IV na questão 50, da 18º. edição, abril de 1991,
páginas 57 e 58, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
RHEDAM.(rrhedam@gmail.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário