INCONTINÊNCIA
SEXUAL E DOENÇAS.
6.2.
B. - Se há bacilos destruidores
da vida física, há também bacilos psíquicos destruidores da saúde do corpo
espiritual, ainda desconhecidos pela ciência humana. Neste trecho temos a
destacar os dois maiores estimuladores da tortura sexual que poderá levar a
criatura até a alienação mental completa; em primeiro lugar: a viciação do
prazer sexual, as relações sexuais com vários parceiros; na atualidade a prática
do chamado “amor-livre”, seja pelos
heterossexuais, homossexuais ou bissexuais; em segundo lugar temos a lei de
atração e sintonia mental, observada quando da comunhão psíquica do rapaz com
entidades espirituais bastante inferiores, tidas como verdadeiros vampiros do
sexo, co-partícipes das suas relações sexuais, absorvendo as suas energias
vitais, podendo debilitá-lo, intoxicando as reservas, graves e até mesmo
incuráveis.
Na doutrina Espírita, não existe
norma que exija abstinência sexual de seus adeptos, mas, sim, todas as
explicações e orientações para ajuizarmo-nos a respeito do que é mai saudável
moralmente em matéria de amor sexual. Somos livres para fazer o que desejamos,
mas seremos inelutavelmente escravos dos resultados daquilo que produzirmos,
quer seja por ensinamentos, palavras, emoções e atos. Em virtude de nossas
imensas fraquezas no campo do instinto sexual, adquiridas por nossos deslizes
praticados em vidas passadas e que na vida atual despontam dos arquivos
transcendentais de nossa personalidade espiritual – a subconsciência, e dos
perigos morais surgidos com a liberação e a devassidão sexual de nossos dias, o
melhor que o espírita interessado sinceramente em sua reforma íntima poderá
fazer, em qualquer faixa etária consciente, é controlar e disciplinar os
próprios impulsos genésicos, conduzindo suas energias sexuais – faculdades
criadoras no corpo e no Espírito -, para atividades enobrecedoras do estudo
edificante e das boas obras, e empregando-as com dignidade e respeito a união
conjugal. Quanto à filosofia materialista dos tempos atuais que prega, ensina e
divulga a prática do prazer sexual sem responsabilidade, sem controle e sem discernimento,
é oportuno refletirmos a respeito das palavras do apóstolo Paulo, que nos
convida ao uso da prudência em nossa conduta:
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm; todas me são
licitas, mas nem todas me identificam.” (I CORÍNTIOS, 10:23)
WALTER
BARCELOS.
Fonte: Livro “SEXO E EVOLUÇÃO” - Walter Barcelos - 4a. Edição -
Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. Setembro/1995.
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