VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES.
13 º. Parte.
Pois bem, no alto posto de Presidente da Câmara Municipal da corte, encerrou ele suas atividades políticas, atividades essas que estiveram exclusivamente a serviço da Pátria e de todos os brasileiros. É que nesse momento seu Espírito intuitivamente começava a preparar-se para a grande luta que teria de sustentar e da qual lhe falara o anjo Ismael.
Nessa altura, será interessante conhecer a sua evolução religiosa, digamos assim, de Bezerra de Menezes e, para isso, nada melhor do que nos reportarmos às suas próprias declarações feitas em 15 de outubro de 1892 e publicadas em Reformador do mesmo ano, neste termos:
“Nasci e criei-me, até aos 18 anos, no seio de uma família tradicionalmente católica, que levava a sua crença até à aceitação de um absurdo, por mais repugnante que fosse, imposto à fé passiva dos crentes pela Igreja Romana.
Aprendi aquela doutrina e acostumei-me às suas práticas, mas empiricamente, sem procurar a razão da minha crença.
Dois pontos, entretanto, m apareciam luminosos no meio daquela névoa; eram: a existência da alma, responsável por suas obras, e a de Deus, criador da alma e de tudo o que existe.
Ao demais, eu considerava sagrado tudo o que meus pais me ensinavam a crer e a praticar: a religião católica, apostólica, romana.
Fonte: - Livro “VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES” - SILVIO BRITO SOARES – 4 ª. Edição – Editora FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Agosto de 1978.
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