MORTE.
Silenciosa
madona da tristeza,
A
morte abriu-se as catedrais radiosas,
Onde
pairam as formas vaporosas
Do
pais ignorado da Beleza.
Num
dilúvio de lírios e de rosas,
Filhos
da luz de uma outra Natureza,
Que
entornavam no espaço a sutileza
Dos
incensos das naves harmoniosas!
Monja
de olhar piedoso, calmo e austero,
Que traz
à Terra um tênue reverbero
Da
mansão das estrelas erradias...
Irmã
da paz e da serenidade,
Que
abriu meus olhos na Imortalidade,
A esperança
de todos os meus dias!
A. G. (CHICO XAVIER.)
Fonte:
PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - CÁRMEN CINIRA - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de
Janeiro RJ - 1935.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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