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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

- MENSAGEM PARA O DIA 23 DE NOVEMBRO.


Mensagens do Mês de Novembro Dia 23

“Não adianta,  dessa forma, esbravejar contra as sombras. Para arredá-las é preciso ascender uma luz.”

ALBINO TEIXEIRA.                
                                                   
                                          NA OBRA REGENERATIVA.

            “Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido na su ofensa, vós, que sois espirituais, orientai-o com espírito de mansidão, velando por vós mesmos para que não sejais igualmente tentados”. - Paulo. (GÁLATAS, 6:1.)

          Se tentamos orientar o irmão perdido nos cipoais do erro, com aguilhões de cólera, nada mais fazemos que lhe despertar a ira contra nós mesmos.
              Se lhe destacamos as falhas, poderá salientar os nossos gestos menos felizes.
            Se opinamos para que sofra o mesmo mal que feriu a outrem, apenas aumentamos a percentagem do mal, em derredor de nós.
              Se lhe aplaudimos a conduta errônea, aprovamos o crime.
              Se permanecemos indiferentes, sustentamos a perturbação.
            Mas se tratarmos o erro do semelhante, como quem cogita de afastar a enfermidade de um amigo doente, estamos, na realidade, concretizando a obra regenerativa.
        Nas horas difíceis, em que vemos um companheiro despenhar-se das sombras interiores, não olvidemos que, para auxiliá-lo, é tão desaconselhável a condenação, quanto o elogio.
            Se não é justo atirar petróleo às chamas, com o propósito de apagar a fogueira, ninguém cura chagas com a projeção do perfume.
              Sejamos humanos, antes de tudo.
              Abeiremo-nos do companheiro infeliz, com os valores da compreensão e da fraternidade.
              Ninguém perderá, exercendo o respeito que devemos a todas as criaturas e a todas as coisas.
         Situemo-nos na posição do acusado e reflitamos se, nas condições dele, teríamos resistido às sugestões do mal. Relacionemos as nossas vantagens e os prejuízos do próximo, com imparcialidade e boa intenção.
               Toda vez que assim procedermos, o quadro se modifica nos mínimos aspectos.
             De outro modo será sempre fácil zurzir e condenar, para cairmos, com certeza, nos mesmos delitos, quando formos, por nossa vez, visitados pela tentação.

            Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C. Xavier. – 10 a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, R - 1982.

                                   RHEDAM.(rhedam@gmail.com)

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