ADULTÉRIO.
Uma
esposa ainda jovem confiara-nos seu caso. Achamos válido registrá-lo com elucidário
para outros corações que atravessam idênticas situações.
Descobriu-se
lesada afetivamente pela conduta menos
responsável do seu marido e, amargurada, procurou, por várias vezes,
consolar-se, buscando a presença amiga de Chico Xavier.
Houve
um dia, porém, em que, sentindo-se em desventura maior, compareceu à reunião do
Grupo Espírita da Prece, na esperança de encontrar alívio com aquele coração
profundamente ligado ao Senhor.
Não
foi se mágoa que trouxe à memória a figura daquela que imprevistamente se
impusera como rival Diante do Chico, deixou que seus sentimentos aflorassem e
indagou aflita:
-
Chico, o que fazemos para aceitar as pessoas que entram violentamente no
direito de felicidade nossa?
-
Minha filha, quando o Cristo nos exortou a perdoar setenta vezes sete vezes, não
estava só nos dando um código de moral, mas também de saúde do corpo. Quem
perdoa, imuniza-se, cria anticorpos... Se o mal não está com você, não lhe dê
cadeira!...
*
* *
Confiou-me
a estimada irmã que, quando o Chico lhe deu esta resposta, ela, antes, jamais
se sentira envolvida por contagiantes vibrações de amor, carinho e compreensão.
Saturara seu espírito de fluídos superiores, fortalecendo o coração para os
duros embates da vida.
CHICO
XAVIER.
Fonte:
Livro “ENCONTROS COM CHICO XAVIER” - autor CESAR CARNEIRO DE SOUZA - 1a.
Edição. - UBERABA, MG. - 1986.
RHEDAM.
(rhedam@gmail.com)
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