VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES.
10 ª. Parte.
Pugnava Bezerra no sentido de ser assegurado ao povo em geral o direito à instrução, porque, como disse alguém, no dia em que a humanidade inteira souber ler e escrever, haverá menos criminosos e menos tiranos; que, para se fecharem presídios, devemos abrir escolas, e para derrubar tiranos é indispensável fundarem-se jornais!
Bezerra estava perfeitamente ciente de que riqueza intelectual é, depois da virtude, o primeiro dos bens, e que, sob o ponto de vista econômico, é a riqueza mais produtiva, porque cambiável para outros planos da vida.
Como psicólogo, estava a par de todas estas verdades substanciais, sentia que a guerra, embora em tempos idos tivesse de algum modo servindo para aproximação dos povos, hiodernamente, no entanto, já não mais era possível admiti-la, pois que repugnavam às consciências cristianizadas esses atos de tamanha brutalidade criminosa perante as sábias leis divinas. E dizia ele: “Se todas as nações civilizadas capricham em fazer códigos que cerquem o direito de garantias contra a força, por que não se ligarem na resolução de fazerem um código que cerque de garantias o seu próprio direito, um código internacional, o Código da Paz?
“Só assim teremos o verdadeiro equilíbrio social e humano, só assim seremos verdadeiramente povos civilizados, só assim lançaremos, com segurança, a semente da confraternização universal, o grande fim para o qual, providencialmente, caminham os povos e cujo coroamento depende, a Terra, do progresso.
“Fazem-se congressos para estudar leis internacionais, como, por exemplo, a do bimetalismo, e por que estão as nações não se congregam para estabelecerem o Código da Paz e um tribunal que resolva as contendas internacionais, estabelecendo penalidades para os que se não sujeitarem às suas decisões?”
Fonte: - Livro “VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES” - SILVIO BRITO SOARES – 4 ª. Edição – Editora FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Agosto de 1978.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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