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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

- VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES. - Nº. 23. - 11 ª. PARTE. - SILVIO BRITO SOARES.


                          VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES.

            “Fazem-se congressos para estudar leis internacionais, como, por exemplo, a do bimetalismo, e por que estão as nações não se congregam para estabelecerem o Código da Paz e um tribunal que resolva as contendas internacionais, estabelecendo penalidades para os que se não sujeitarem às suas decisões?”

            11 ª, Parte.

         “Constituído o tribunal, deve-se estatuir o desarmamento de todas as nações, e as nações desarmadas não terão prurido belicoso”.
            Em nossos dias, já vislumbramos a concretização de tão nobres idéias, com a criação desse tribunal que é o da Organização das Nações Unidas, claudicante ainda, é bem verdade, mas que, naturalmente, aos poucos se tornará mais forte, impondo-se ao concerto das nações civilizadas.
            Não faz muitos anos, Willian Thomas Stead, grande jornalista inglês, conhecido mesmo como o pai do jornalismo, homem de grande reputação internacional, ao participar da célebre II Conferência da Paz (1907), realizada em Haia, levava, em sua pasta, para serem apreciadas pelos senhores congressistas, as mesmas idéias, e diremos até, idênticas providências que, como medida acauteladora da paz, deveriam ser postas em prática, tal como preconizara Bezerra de Menezes.
            Rui Barbosa, nome sobejamente conhecido em nosso país, e que tanto enalteceu o Brasil pela sua brilhante atuação naquela conferência, pregava com entusiasmos essas idéias.
            Eram espíritos afins, que vieram sob o pálio do amor, desse amor ensinado por Jesus e que não se coaduna, absolutamente, com tudo o que possas contrariá-lo em sua expressão divina.
          Seus pensamento e suas idéias, portanto, tinham de coincidir, e daí serem eles formalmente contrários às guerras, à pena de morte, destacando-se, no cenário do mundo, como incansáveis propugnadores do desarmamento das nações, tendo em vista que todas as que se armam furiosamente, gastando, para isso, somas vultuosas, desviadas dos bens públicos, são fontes permanentes de apreensões e desassossegos!

            Fonte: - Livro “VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES”  - SILVIO BRITO SOARES – 4 ª. Edição – Editora FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Agosto de 1978.

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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