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sexta-feira, 13 de abril de 2012

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO. - CÉU. - CRUZ E SOUZA. (CHICO XAVIER.)


CÉU.

Há um céu para o Espírito que luta
No oceano dos prantos salvadores,
Céu repleto de vida e de fulgores,
Que coroa de luz a alma impoluta.

A canção da vitória ali se escuta,
Da alma livre das penas e das dores,
Que faz a vida a rede de esplendores,
Na paz quase integral e absoluta.

Considerai, ó pobres caminheiros,
Que na Terra viveis como estrangeiros,
De alma ofegante e coração aflito;

Considerai, fitando a imensa altura,
Os deslumbrantes orbes da ventura
Por entre os sóis suspensos no Infinito!

                                  CRUZ E SOUZA.

Catarinense. Funcionário público, encarnou em 1861 e desprendeu-se em 1898, no Estado de Minas. Poeta de emotividade delicada, soube, mercê de um simbolismo inconfundível, marcar sua individualidade literária. Sua vida foi toda de dores.

Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - CÁRMEN CINIRA - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.


                                                RHEDAM.(rhedam@gmail.com)

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