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sábado, 28 de abril de 2012

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - ALLAN KARDEC. - CAPÍTULO II. - O MARAVILHOSO E O SOBRENATURAL. QUESTÃO No. 8.


                               CAPÍTULO II.


O MARAVILHOSO E O SOBRENATURAL.

8. Todavia, dir-se-á,admitis que um espírito pode erguer uma mesa e mantê-La no espaço sem ponto de apoio; não é isso uma derrogação da lei da gravidade? Sim, da lei conhecida; mas a Natureza disse a sua última palavra? Antes que se tivesse experimentado a força ascensional de certos gases, que teria dito que uma pesada máquina, levando vários homens, pudesse superar a força de atração? Aos olhos do vulgo isso não deveria parecer maravilhoso, diabólico? Aquele que tivesse proposto há um século, transmitir um despacho a 500 léguas, e de lá receber a resposta em alguns minutos, teria passado por um louco; se o tivesse feito, ter-se-ia acreditado que tinha o diabo às suas ordens, porque, então, só o diabo era capaz de ir tão depressa. Por que, pois, um fluido desconhecido não teria a propriedade, em dadas circunstâncias, de contrabalançar o efeito da gravidade, como o hidrogênio contrabalança o peso do balão? Isso, notemo-lo de passagem, é uma comparação, mas não uma assimilação, e unicamente para mostrar, por analogia, que o fato não é fisicamente impossível. Ora, foi precisamente quando os sábios, na observação dessas espécies de fenômenos, quiseram proceder pela via da assimilação, que eles se enganaram. De resto, o fato está aí; todas as negações não poderão fazer com que não esteja, porque negar não é provar; para nós, não há nada de sobrenatural; é tudo o que podemos, a respeito, dizer no momento.
Fonte: O Livro dos Médiuns - Allan Kardec - 18 º edição - Abril de 1991, Editora Instituto de difusão Espírita de Araras, SP.


                         RHEDAM.(rhedam@gmail.com)

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