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segunda-feira, 30 de abril de 2012

- EVANGELHO NO LAR. - CULTO DO EVANGELHO NO LAR. - ROQUE JACINTHO.


        CULTO DO EVANGELHO NO LAR.

O Culto do Evangelho no lar renova fluidicamente o clima doméstico, evangelizando os Espíritos desocupados que ali estagiam, atraídos que foram por este ou aquele motivo e os Espíritos nossos desafetos que se jungem conosco em todas as nossas atividades cotidianas.
Equivale a um banho renovador.
A nossa mente entra em simbiose momentânea com a Espiritualidade Superior, tornando-se veículo para a reconstrução fluídica de tão alta significação para o futuro.
Para o Culto, as providências são simples:
* um volume de “O Evangelho Segundo Espiritismo”,
* um dia certo por semana,
* um horário intransferível para sua realização,
* um cômodo onde todos os familiares se reúnam.
A sua mecânica também singela:
* inicia-se com uma prece, preferentemente oração de improviso por um dos presentes, por ser mais afetiva.
* alguns preferem abrir o livro ao acaso, principalmente na fase inicial desta prática,
* outros depois de algum tempo, fazem o estudo continuado, desde o inicio da obra,
* leitura em voz alta do trecho aberto,
* comentários sobre o mesmo, pelos presentes,
* e encerramento com uma prece de agradecimento pela orientação noturna, podendo alongar-se, depois, os comentários sobre a lição enquanto houver interesse e mostrar-se oportuno.
É preciso, no entanto, um mínimo de cuidados.
Deveremos desvincular o Culto do Evangelho no lar de toda e qualquer idéia de intercâmbio mediúnico, mesmo o de Mentores Espirituais. O ambiente não é ajustado à clarividência, nem à psicofonia e menos ainda a qualquer manifestação, por mais coercitivas sejam as influenciações registradas.
Evitar de transformar o tema evangélico da noite em trampolim para observações diretas ou indiretas a qualquer membro da família ou a algum amigo em particular ou vizinho ou parente ou inimigo. Cada máxima moral tem um destinatário certo: nós mesmos. Se, porém, considerarmos que a recomendação não nos toca, rebusquemos a nossa consciências e repletemo-nos de coragem para tomar o remédio que nos é ministrado com toda sabedoria e amor.
Se um dos membros da família, ou mesmo todos os seus componentes, negar-se a colaborar no Culto, não seja esse motivo para censurá-los ou pretexto para adiá-lo. Mesmo que materialmente sozinhos, cabe-nos instalá-lo e mantê-lo qual lâmpada solitária, recordando-nos que Jesus nos acompanhará pelos seus emissários e, dessa sementeira, virão os frutos que aspiramos; é a Lei. 
As visitas não serão, igualmente, razão para alterar ou transferir as atividades familiares programas. Nada mais justo do que convidá-las, sem desejo de proselitismo, ao exame conjunto do Evangelho e às orações da noite. Esse convite, ao raro, é anseio dos próprios Mentores Espirituais dos visitantes, que foram conduzidos ali, naquele dia, naquele horário, para o encontro renovador. Nessa chamada coincidência está uma oportunidade talvez de há muito aguardada por Jesus para o despertamento do amigo ou de parente que nos visita para as realidades espirituais da Vida.
O respeito, a compreensão, a alegria de receber Jesus em nosso lar, uma vez por semana que seja, devem vencer todos os óbices, superar todos os impedimentos, abater  todas as desculpas, afastar todos os impedimentos, abater todas as desculpas, afastar todos os problemas que se articulem visando distanciar-nos do Amigo divino e de sua radiação benfazeja.

Fonte: Livro Desenvolvimento Mediúnico - Roque Jacintho - 9 a. Edição - Editora Luz no Lar - São Paulo. SP. Maio de 1988.


                                        RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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