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quinta-feira, 26 de abril de 2012

- A ARTE DE VIVER COM... - TRANSFORMAÇÃO. - No. 61.


      TRANSFORMAÇÃO

“Transformai-vos pela renovação da vossa mente”. Paulo (Romanos, 12:2).

É corrente em nossos dias ouvirmos falar constantemente em transformação, seja ela pessoa, social, profissional em todos os segmentos da sociedade moderna.
No presente século, inicio do terceiro milênio nos deparamos ainda com a preocupação da grande maioria das pessoas em ter posses, sejam elas, de autoridade, de poder, de fundo material, cultuando exposição de um belo físico, vivendo verdadeiramente os costumes dessa época, em muito casos ultrapassando os seus próprios limites físicos, mentais, sentimentais e morais.
Elas em seus projetos de vida planejam desejos e utopias, muitas vezes irrealizáveis, criam para si próprias, falsas expectativas que acabam resultando frustrações que em muitos casos podem levar a delinqüência.
Não sabem ou esqueceram que essas situações passam tão rapidamente em suas vidas como as nuvens que aparecem na primavera ou no verão trazidas pelo vento e, como vieram se vão.
Nesta busca incessante do possuir, do ter, deixam desenvolver em suas mentes uma situação perigosíssima de aflição, de uma ansiedade que, com o passar do tempo transforma-se em medo de tudo e de todos chegando ao desespero total do pânico. Devemos salientar que existem outras causas desses sintomas, que são desenvolvidos por situações pós traumáticas entre outras diagnosticada pela ciência médica.
Mas, o caso em questão é o bloqueio desenvolvido pelo afastamento de práticas éticas e morais para quem vive em sociedade. Alguns pensam ser imunes a várias situações constrangedoras que causam dores físicas e sofrimentos mentais e sentimentais, pois, esqueceram-se de si, não cultivando dentro do seu ser o bom proceder, o amor puro e verdadeiro pelo próximo, principalmente pelo próximo mais próximo dele, o seu familiar.
Se pensarmos em duelo brutal, voltaremos a centenas de anos atrás, em que os homens queriam lavar sua honra através das armas. Mas devemos nos perguntar: - Ainda existe o duelo em nossos dias?
Sim existe, o duelo mental, o do egoísmo, o do orgulho, o da vaidade, e muitos outros tipos, mas o pior é o da competição desleal, esse, a pessoa que pratica não confia em si mesmo e vê no companheiro um ser superior é quer destruí-lo de qualquer forma o mais rápido possível, quer excluí-lo do seu convívio.
Somos infelizes quando agimos assim, mais conseqüências maléficas adquirimos para expiar.
Quando pensamos com diz o dito popular no fundo do poço, é nessa hora que despertamos para avaliarmos o que fizemos de nossas vidas. Daí teremos que encontrar forças na humildade para reconhecermos os nossos erros. Deveremos buscar na fé de um Poder Superior, para deixarmos os falsos álibis que criamos nos transformando em vítimas e assumirmos as nossas próprias responsabilidades.
Com um linguajar ou linguajem cristã chegou a hora da nossa colheita de tudo o que semeamos. Nos vem a mente nessa hora aquela sábia citação que desconhecemos o autor: “Pobre tolos que pensam serem sábios; sábios, aqueles que pensam serem tolos”.
Nesse momento diante do espelho da nossa consciência, precisamos de força e muita coragem e nos questionarmos: “O que fazer? Como fazer? Quando fazer?
E as respostas são simples: 
- Agora, nesse momento. 
- Transformarmo-nos interiormente, intimamente. 
- Trocando maus hábitos e outros que se transformaram em vícios mentais que somatizados apresentam conseqüências no corpo físico, enraizados na nossa mente cegando o nosso espírito.
Nessa hora voltamo-nos correndo para Deus, queremos o seu milagres, o seu perdão, a solução imediata dos nossos problemas, sentimo-nos esquecidos, excluídos, condenados por Deus que é puro amor, que não perdoa, que não condena, que respeita as nossas escolhas, porém Ele nos diz “à cada um segundo as suas obras”.
Quem sabe observando tantos problemas do homem ao nosso derredor, criado por ele mesmo, não chegou a nossa hora de começarmos a buscar pela transformação pessoal, íntima, que só nos próprios podemos fazer seguindo o exemplo máximo do Cristo, que nos disse “Amai a Deus, sobre todas as coisas”, e, “o próximo como a si mesmo”.
Busquemos forças na Prece sincera, sem rogativas e lamúrias, de aceitação e gratidão”.
Transformemo-nos!...

Dr. Humberto.


                                               RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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