A INVASÃO HOLANDESA.
No livro “BRASIL CORAÇÃO DO MUNDO PÁTRIA DO EVANGELHO”, o autor espiritual HUMBERTO DE CAMPOS, através da psicografia do médium FRANCISCO CANDIDO XAVIER, nos relata a seguinte passagem espiritual, histórica, sobre a “A INVASÃO HOLANDESA“.
Se foi imposta a raça negra as mais dolorosas torturas, menores não foram para as indígenas, que perderam a sua vasta propriedade.
Criavam estradas para o interior para escravizar selvagens indefesos.
Tabas prosperas eram incendiadas de surpresa no silêncio da noite. São comovedoras os relatos destas proezas. Os portugueses de uma única vez capturaram sete mil homens válidos, mulheres, velhos, crianças. Quando os mamelucos não convenciam os selvagens acompanhá-los até as cidades para que ocorresse as caçadas humanas, a selvageria tomava conta. Como represália os Tamoios nunca se armazenaram com os portugueses. Sempre foram seus inimigos. Na maioria das vezes venciam os colonos com a sua astúcias criminosas, e que mais sofriam eram os padres, experimentado a angustia de serem abandonados pelos seus companheiros nos sertões. A alma simples dos naturais se mostravam maleável aos seus ensinamentos. Aos seus apelos aproximavam-se da civilização. Anchieta w colaboradores sustentavam demorada lutas, defendendo os indígenas fraternos.
Os portugueses prosseguiam incessantemente na faina ingrata de “descer os índios”.
Os primeiros missionários que regressaram a vida espiritual, pedem a Ismael a sua colaboração para modificar esta situação.Mas O apóstolo do Brasil explica:
- Irmãos, não podemos tolher a liberdade dos nossos semelhantes. Não sou indiferente a estes movimentos hediondos, em que os índios são pegos para fazerem trabalhos forçados. Confiemos no Senhor que agasalhará todos aqueles que se encontrem faminto de justiça. Porém, podemos com os nossos esforços, auxiliar os encarnados para a compreensão das leis fraternas e quanto aos seus divinos deveres. Porém, não existe no Planeta outros povos que possam substituir s portugueses na edificação da Pátria do Evangelho. Todas as nações como o próprio Portugal encontram-se presas da cobiça, da inveja e da ambição. Ainda, assim, os lusitanos são os que apresentam os melhores sentimentos de honradez, que os habilitam conforme a vontade do Senhor para a grande missão de povoar os latifúndios das terras, onde mais tarde repousará a lição de Jesus. Colonizadores impetuosos encontraram-se em todos os países, que não conhecem outro direito se não o da força desumana e impiedosa. Porém, com as nossas possibilidades poderemos escolher um príncipe, liberal, trabalhador e justo na Europa, que não esteja subordinado a política romana, caracterizando a nossa ação indireta. Com a sua personalidade de administrador será o exemplo para aqueles responsáveis na direção das atividades sociais e políticas da colônia e beneficiem de um modo geral a nação inteira. Ele virá como invasor, foi o único recurso que encontramos para doção destas providências, seu período no Brasil será curto, apenas os anos necessários para que suas lições sejam aprendida pelos administradores de nova terra. Os seus companheiros não serão melhores que os portugueses na evolução espiritual. A época é de profundo atraso de quase todos os indivíduos e é para expelir essas trevas da consciência do mundo que nós teremos de sacrificar nas atmosferas mais próximas da terra, trabalhando pela vitória do Senhor em todos os corações.
Em 1624, como protesto da sua guerra com a Espanha os holandeses tomara a Bahia, comandados Johan Van Dorth. As cenas dolorosas e lastimáveis que ocorreram não foram organizadas pelas falanges de Ismael. Isto ocorreu devido ao atraso evolutivo espiritual da época.
Em 1637, entrava em Pernambuco o general holandês João Mauricio, Príncipe de Nassau. Inumeráveis benefícios e imensos frutos produziu a sua administração no Norte do Brasil, que sempre foi a zona mais sacrificada do país. Recife ostenta o título de a mais bela cidade da América do Sul, Olinda e reedificada. Junto com ele chegaram ao Brasil, mecânicos, pintores, arquitetos, artistas, enchendo a cidade se singulares esplendores. Mas o espírito construtivo deste homem não se cristaliza somente no plano material.
O amor e o respeito a liberdade fazem-no venerado pelos brasileiros e portugueses de Pernambuco, cujo as divisas vinham ate Paracatu em Minas Gerais. Declaram livres para sempre todos os escravos que lhe pediam amparo, e os indígenas tinham nele um nobre e leal amigo. Estabelece a liberdade religiosa e governa Pernambuco como um liberal-democrata, tais com a justiça e liberdade de seu governo.
Os Albuquerque e outros muito apreenderam com ele.
A lição de Nassau foi preparada pela espiritualidade, para que os administradores brasileiros enxergassem um novo clarão no seu caminho rotineiro e obscuro. Findo o seu trabalho na nova Pátria,por influência de espíritos avarentos com interesse na Companhia das Índias, não encontrou-se substituto para sua obra na América. Apesar de sua frota poderosa a Holanda retirou-se do Brasil sem intervenção de Portugal, apenas com o concurso dos habitantes da colônia. Em 1661, quando ficou definitivamente tudo resolvido na corte de Haia, os holandeses por seus intensos trabalhos realizados e seus milhões de floris gastos, receberam a título de indenização cinco milhões de cruzados.
Fonte: Livro “BRASIL CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO”, - autor espiritual “HUMBERTO DE CAMPOS” - psicografia Francisco C. Xavier, - Editora FEB - Rio de Janeiro, RJ.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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