A ARTE DE VIVER COM... - CONSCIÊNCIA.
Ainda no jardim diante daquela meia bola de cristal, via como as gemas preciosas, apresentavam-se cada uma com a forma de uma atitude virtuosa, expressada por alguém em algum lugar do Planeta, desse modo caiam lá dentro.
Aproximei-me e via tamanho fulgor em seus brilhos com as suas mais variadas cores, todas brilhavam muito, porém, observei melhor e vi que variavam muito em tamanho. Muitas eram pequeninas, com um tamanho aproximado de um grão de feijão, outras ainda menores, algumas maiores de um tamanho de fácil apreciação, essas não eram muitas, havia um número de pedras grandes, as maiores eram poucas.
Mas no centro tinha uma pedra que era gigante diante das outras, brilhava mais que todas, parecia o Sol, porém, nela tinha todas as cores e os formatos das demais, mas eu sentia que era diferente, com maior brilho, e uma formação colorida fantástica. O lapidador daquela pedra deveria ser alguém muito especial.
Atento as gemas que de quando em vez eram depositadas ali, não vi ninguém passar ou dali se aproximar, se me dar conta, ouvi o som de uma música, belíssima, afinadíssima, vozes femininas, pareciam angelical, mas, virei-me e não enxerguei ninguém.
Comecei prestar a atenção na letra do canto que ouvia, dizia uma afirmação surpreendente:
“Oh homem que estás a caminhar não se detenha nos pequenos obstáculos, vai, anda sem parar, pois conforme caminha, o Universo, o mundo gira contigo, estando sempre criando benesse para ti.
Porém, oh homem se deixastes algo para trás, contra alguém, retornas ao ponto referido, encontra-te com ele, a àquele que machucastes, curas as dores e suas feridas, estanca o sofrimento com muito amor. Daí, vem até onde se encontrava e segue adiante.
Oh Homem se nada tens a carregar, carrega contigo os teus pensamentos de amor, de caridade, de justiça, pois, só assim criaras a felicidade, e com o exemplo da semente de mostarda, o tamanho da tua fé, desenvolveras no teu coração as preciosas pedras que aqui vês. E o que deres aos outros, estarás depositando o teu tesouro que, muitos amanha utilizarão e erguerão graças eterna de gratidão a ti“.
A melodia parecia esvair-se do meu cérebro como se estivesse se distanciando de mim. Parei de pensar para ouvir mais o que poderia ouvir.
Belíssima canção, ouvi uma voz, alertando-me, voltando para o lado ali estava Ele sorrindo vestido tradicionalmente. Fui falar-lhe e fui interrompido por ele dizendo-me:
- Volta à realidade. Estás na hora de retornar para os teus compromissos.
Num piscar dos olhos estava caminhando na calçada em direção ao meu trabalho.
Retornei as minhas atividades profissionais, sentindo uma necessidade de voltar-me para o meu interior, de ouvir a voz da minha consciência e decidir modificar o meu modo de pensar, de agir e de viver.
O final do dia foi maravilhoso. A noite em casa após o jantar adormeci.
Dr. Humberto.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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