“Não te esqueças, porém, que amanha será outro dia”. Meimei.
NÃO SÓ.
“E peço isto: que a vossa caridade abunde mais e mais em ciência e em todo o conhecimento.” - Paulo, (Filipenses, 1:9)
A caridade é, invariavelmente, sublime nas menores manifestações, todavia, inúmeras pessoas muitas vezes procuram imitá-la, ocultando-lhe o espírito.
Muitos aprendizes crêem que praticá-la é apenas oferecer dádivas materiais aos necessitados de pão e teto.
Caridade, porém, representa muito mais que isso para os verdadeiros discípulos do Evangelho.
Em sua carta aos Filipenses, oferece Paulo valiosa assertiva, com referência ao assunto.
Indispensável é que a caridade do cristão fiel abunde em conhecimento elevado.
Certo benfeitor distribuirá muito pão, mas se permanecendo deliberadamente nas sombras da ignorância, do sectarismo ou da auto-adoração não estará faltando com o dever de assistência caridosa e si mesmo?
Caridade essencial é intensificar o bem, sob todas as formas respeitáveis sem olvidarmos o imperativo de auto-sublimação para que outros se renovem para a vida superior, compreendendo que é indispensável conjugar, no mesmo ritmo, os verbos dar e receber.
Muitos crentes preferem apenas dar e outros se circunscrevem simplesmente em saber; as atividades de todos os benfeitores dessa espécie são úteis, mas incompletas.
Ambas as classes podem sofrer presunção venenosa.
Bondade e conhecimento, pão e luz, amparo e iluminação, sentimento e consciência são arcos divinos que integram os círculos perfeitos da caridade.
Não só receber e dar, mas também ensinar e aprender.
VINHA DE LUZ. EMMANUEL - Psicografado Por FRANSCICO CÂNDIDO XAVIER - 10º. Edição - Editora FEB - Rio de Janeiro - 1982
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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