O PEDI E OBTEREIS.
“Por isso vos digo que tudo que pedirdes em oração, crede que o recebereis, e tê-lo-eis”. Jesus ( Marcos, 11:24).
Somos eternos pedintes.
Olhamos ao nosso derredor e observamos os que os outros possuem, e como seres normais desperta um desejo de querermos o que não temos. Daí, pedimos, na maioria das vezes nada do que estamos pedindo é necessário para nós. Criamos necessidades desnecessárias, ao invés de agradecermos por tudo que possuímos.
Mas, quando realmente necessitamos de algo, pedimos de uma forma errada, sem a paciência exigida pela situação, queremos se for uma doença a cura imediata, se acaso é alguma necessidade de ordem material queremos instantaneamente o seu suprimento, se é um desengano amoroso a sua solução o aparecimento de um novo amor.
Esquecemos que o Poder Superior não é um serviçal de nossa exclusividade, mas, sim um Criador inteligente do Universo que através de suas leis naturais deu-nos várias oportunidades para chegarmos até aqui.
Sua grandiosidade é imensa que ainda nos orientou dizendo-nos, - ” tudo que pedirdes em oração, crede que o recebereis, e tê-lo-eis”. Essa certeza chegamos através da Fé raciocinada, amparada na virtude do merecimento, pois, Ele não poderia nos dar tudo o que quisermos sem que façamos a nossa parte.
O que nos cabe fazer?
Buscar. Buscar através do esforço, da dedicação, da melhora dos nossos sentimentos, esquecendo-nos de nós mesmos e fazendo algo pelos pais angustiados do que nós. Mantendo a vontade de querer e o desejo de conquistaremos tudo que a Sua soberana vontade reservar para nós. Pois, Ele sabe o que é melhor para a nossa existência.
Resignados, amorosos e pacientes, alcançaremos o que pedimos. Porém, antes de recebermos deveremos dar, dar muito, como nos disse Paulo, - “De do que tens e não do que deténs”.
Mas o que temos para dar, se estamos pedindo?
Temos muito para dar aos outros, a nossa beneficência enxergando que outros vivem em condições físicas, mentais, morais e espírituais piores do que nós, nesse caso um momento de atenção para ouvirmos os seus lamentos. Quem sabe um sorriso para iluminar esses rostos de esperança. Ou ainda estender a mão para suportá-los não deixando-os cair no despenhadeiro do desespero e da revolta.
Quem sabe é a hora de mostrarmos a nós mesmo o que possuímos e o que podemos dar da nossa riqueza interior para esses desafortunados da sorte. Lembremo-nos o que Ele nos disse, -’... quando fizestes a um desses pequeninos, foi a mim que o fizestes”.
Dr. Humberto.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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