À MARIA.
Eis-nos, Senhora, a pobre caravana
Em fervorosas súplicas, reunidas,
Implorando a piedade, a paz e a vida,
De vossa caridade soberana.
Fortalecei-nos a alma dolorida
A redenção na iniqüidade humana,
Com o bálsamo da crença que promana
Das luzes da bondade esclarecida.
Providência de todos os aflitos,
Ouvi dos céus, ditosos e infinitos,
Nossas sinceras preces ao Senhor...
Que a nossa carava da Verdade
Colabore no Bem da Humanidade,
Neste banquete místico do amor.
BITTENCOURT SAMPAIO. (Chico Xavier)
SERGIPANO, nascidos na cidade de Laranjeiras, em1de fevereiro de 1834, desencarnou no Rio de Janeiro em 10 de outubro de 1895. Foi político ativo, deputado por sua província em duas legislaturas e Presidente do Espírito Santo. Diretor da Biblioteca Nacional e jornalista de mérito.
A fonte de onde respiramos estes dados aponta Poesias (1859) e Flores Silvestres (1860), mas omite a maior das suas obras, que é A divina Epopéia, ou seja o Evangelho de João, em magníficos versos brancos, tais como estes. Mas... É que Bittencourt Sampaio foi, no último quartel da vida terrena, um dos mais brilhantes e destemerosos paladinos da Revelação Espírita. E, como Jesus perante a Cristandade, verdadeiro poema em prosa, Reformador, de 1937 publicou-lhe a biografia.RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário