Arte de Viver Bem a Luz do Espiritismo.
“ Os vencedores da batalha da vida são homens e mulheres perseverantes que, sem se julgarem gênios se convenceram de que, só pela perseverança e esforço poderiam chegar ao fim. Emerson (a um Ideal) almejado (a evolução)”
Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. Dessa maneira Ele é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom. Julga-se o poder de uma inteligência pela as suas obras. Como nenhum ser humano pode criar o que a Natureza produz, a causa primária há de estar numa inteligência Superior à Humanidade.
Somos uma das obra dessa Inteligência Superior, individualidades, que fomos criados a milhares de anos, simples e ignorantes e com o passar dos milênio evoluímos até chegarmos na presente existência, para expiarmos erros do passados e nos expormos a provas que nos testarão nossa aptidão para desenvolvermos algumas virtudes, tais como; a paciência, a resignação, a persistência, a perseverança, o perdão, a caridade e o Amor. .
Somos Espíritos imperfeitos, encarnados na Terra para expiar nossas faltas e melhorarmo-nos. Sabemos, que a principal causa do mal está em nós mesmos, e os maus Espíritos apenas se aproveitam das nossas más inclinações e vícios para nos tentarem. Conforme são os nossos pensamento, assim serão os nossos sentimentos, se forem puros, idealistas e construtivos, é porque estamos em contanto com Espíritos superiores, que juntos levaremos uma vida elevada, bem orientada, tranqüila, e feliz e repleta de nobres realizações.
Cada imperfeição, pensamentos impuros, mesquinhos, deprimentes, destrutivos, é uma porta aberta à influência dos Espíritos menos evoluídos, que procuram manter-nos no caminhos do vícios, das paixões, do crime, e muitas lágrimas nos farão derramar.
Deus criou todos os homens iguais perante a dor; pequenos ou grandes, incultos ou esclarecidos, sofremos todos pelas mesmas causas, a fim de que cada um avalie com sensatez o mal que pode fazer. O critério para o bem, infinitamente mais variado em suas expressões, não é o mesmo. A igualdade perante a dor é uma sublime providência de Deus, que quer que seus filhos, instruídos pala experiência comum, não cometam o mal, alegando a ignorância de seus efeitos.
É a luta pela subsistência. São as enfermidades. As insatisfações. Os conflitos emocionais. Os desenganos. As imperfeições próprias e daqueles com os quais convivemos. Enfim, as mil e uma vicissitudes da existência.
Para cumprirmos esse programa de aprendizado, Deus na sua grandeza nos deu a maior prerrogativa que o homem poderia receber como prova de liberdade no agir e pensar, o seu Livre Arbítrio, associado a ela, a Lei que rege a vida hominal no Planeta, a Lei de Causa e Efeito.
Quando aqui chegamos somos encaminhados e orientados até a fase final da pré mocidade, por tutores escolhidos e determinados por Deus, nossos pais, para que juntos reajustemos experiências ilusórias de um passado ainda recente de outras encarnações, nos relacionamentos que tivemos causando deslizes comportamentais, espirituais, emocionais, éticos, familiares, morais, religiosos e sociais. Pela necessidade de evolução precisamos viver em sociedade com essas pessoas as quais prejudicamos ou fomos prejudicados.
O homem traz, ao nascer, aquilo que adquiriu; nasce como se fez. Cada existência é para ele um novo ponto de partida. Pouco lhe importa saber o que foi: se está sendo punido, é porque fez o mal. Suas más tendências atuais indicam-lhe o que deve corrigir em si mesmo e é nisso que deve concentrar toda a sua atenção, já que o que for completamente corrigido nenhum traço deixará. A voz da consciência o adverte do bem e do mal e para que tome boas resoluções, e lhe dá as forças para resistir às mas tentações.
Se Deus julgou conveniente lançar um véu sobre o passado, é porque isso deve ser útil. Essas lembranças do passado poderia causar inconvenientes muito graves; em alguns casos, nos humilhariam muito, ou ainda excitar nosso orgulho, por isso mesmo, dificultar nosso livre-arbítrio. Em outros casos ocasionaria inevitável perturbação social.
Além disso, esse esquecimento acontece apenas durante a vida corpórea. Ao voltar a vida espiritual, o Espírito readquire a lembrança do passado.
Muitas vezes, o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu e se encontra relacionado com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes tenha feito. Se reconhecesse nelas as que odiou, talvez seu ódio se revelasse outra vez, e sempre se sentiria humilhado diante daqueles que tivesse ofendido.
Se há males dos quais o homem é a principal causa nesta vida, há outros que, pelo menos na aparência, lhe são completamente estranhos e parecem atingi-los como que por fatalidade.
Admitindo um Deus justo, está causa deve ser justa
Os sofrimentos com que nos defrontamos na vida presente, podem ser devido as causas anteriores, ou são também das faltas atuais, a conseqüência natural de erros cometidos, ou seja; por uma rigorosa justiça, o homem suporta o que fez os outros suportarem. A isso chamamos de Carma.
Carma, é uma palavra sânscrita, que significa “fazer”, “ser”, “agir”, etc. Carma é a ação, e toda ação é resultado do passado, e está condicionada pelo conteúdo já existente. A palavra Carma significa o conjunto de ações dos homens e suas conseqüências.
Através de uma série de experiências, de condicionamentos e conhecimentos, formam-se o fundo tradicional, não só na vida presente do indivíduo e do grupo, mas através de muitas reencarnações. O que pratiquei na minha vida passada, ou ainda ontem, me prende, me molda, causando dor ou sofrimento. alegria, prazer ou recompensa, no presente. Há Carma coletivo, bem como Carma individual. Tanto o grupo como o indivíduo se acham presos à cadeia de causa e efeito. A constante ação e a reação
DR. HUMBERTO.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
. A causa vem sempre antes do efeito, se não está na vida atual, deve ser de uma existência anterior. Se somos penalizados, é porque fizemos o mal. É uma conclusão da qual é impossível fugir e que demonstra a lógica da justiça de Deus. O homem nem sempre é completamente punido em sua existência presente, mas nunca escapa às conseqüências de suas faltas.
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