terça-feira, 31 de maio de 2011
PROVA DA EXISTÊNCIA DA ALMA.
Prova da existência e sobrevivência da alma.
No Livro dos Médiuns nas pág. 14 a 18, Allan Kardec nos dá as provas da existência e da sobrevivência da alma; dizendo-nos: " ... Ora, essas almas que povoam o espaço são precisamente o que se chamam Espíritos; os Espíritos nada mais são que as almas dos homens sem o seu envoltório corporal. Se os Espíritos fossem seres à parte, sua existência seria hipotética; mas se admite que há almas, é preciso também admitir os Espíritos que não são senão as almas; se admitimos que as almas estão por toda parte, é preciso igualmente admitir que os espíritos estão por toda a parte. Se negássemos a existência dos Espíritos, estaríamos negando a existência das almas.
A teoria racional é aquela que não contradiz nem a razão e nem a ciência, além do mais ela está fortalecida pelos fatos, tendo para si a sanção do raciocínio e das experiências. Esses fatos, são encontrados nos fenômenos das manifestações espíritas, que são prova patente da existência e sobrevivência da alma. Muitas pessoas, admitem e acreditam na existência da alma e por conseguinte dos Espíritos, mas negam a possibilidade de comunicarem com eles, pela simples razão de que seres imateriais não podem agir sobre a matéria. Isso deve-se a ignorância da verdadeira natureza dos Espíritos, geralmente, se faz uma ideia muito falsa , imaginando como seres abstratos, vagos e indefinidos, o que não são.
Imaginemos primeiro o Espírito em sua união com o corpo; o Espírito é o ser principal, já que é o ser pensante e sobrevivente; o corpo, pois, não é senão um acessório do Espírito, um envoltório, uma veste que ele deixa quando estragada. Além desse envoltório material o Espírito tem um segundo, semi-material, que o une ao primeiro; na morte, o Espírito se despoja deste, mas não do segundo ao qual damos o nome de perispírito. Esse envoltório semi-material, que afeta a forma humana, constitui para ele um corpo fluídico, vaporoso, que por ser invisível em seu estado normal, não deixa de possuir algumas propriedades da matéria. O Espírito é um ser limitado e circusncrito, ao qual não falta senão ser visível e palpável para se assemelhar aos seres humanos. Por que, pois, não agiria sobre a matéria? Por que seu corpo é fluídico? Mas não entre os fluidos, os mais rarefeitos, aqueles que se consideram como imponderáveis, a eletricidade por exemplo, que o homem acha seus mais poderosos motores? É que a luz imponderável não exerce uma ação química sobre a matéria ponderável? No perispírito, a sua natureza íntima é totalmente desconhecida por nós, mas por suposição, dizemos ser formado por uma matéria elétrica, ou outra tão sútil quanto esta, por que não teria a mesma propriedade quando dirigido por uma vontade?
Para realizarmos qualquer estudo ou debate, há uma característica muito importante que o grupo e/ou os interlocutores precisam aceitar, pois de outra forma, a negação mesmo que seja polida ( eu não Sei?), não nos permitirá continuar o estudo e a discussão.
Sabendo que a existência da alma e de Deus, são consequência uma da outra e a base para o nosso estudo, devemos saber dos demais se eles:
Credes em Deus?
Credes ter uma alma?
Credes na sobrevivência da alma após a morte?
Porque, em definitivo as manifestações espíritas nada mais são que os efeitos das propriedades da alma, e há uma ordem diferentes a seguir se não quisermos perder tempo.
Quando a base foi admitida, não há titulo de probabilidade, mas como coisa averiguada, incontestável, a existência dos Espíritos dele decorre muito naturalmente.
Precisamos saber se o Espírito pode se comunicar, trocar pensamentos com o homem. E por que não? O homem nada mais é que um Espírito que vive em um corpo, está aprisionado a ele. Quando Espírito esta liberto deste corpo. Por que o Espírito cativo não poderia se comunicar com o Espírito que esta aprisionado ao corpo? É o mesmo que um homem recluso a uma prisão comunicar-se com um que está livre, em liberdade. Admitindo a sobrevivência da alma não será mais racional admitir a sobrevivência das afeições? Sabemos que almas estão em todos os lugares, como não admitiremos que um ser que nos amou durante uma vida , poderá não estar próximo de nós, que deseja comunicar-se conosco e que sirva-se dos meios que estão a sua disposição? Durante sua vida não agia sobre a matéria do seu corpo? Não era ela que lhe dirigia os movimentos? Após a morte , não poderia esse Espírito utilizar , de acordo com um outro Espírito ligado a um corpo, esse por sua vez não emprestaria o seu corpo vivo para manifestar seu pensamento, como um mudo pode se servir de um falante para se fazer compreender?
Os incrédulos e cépticos do espiritismo, partindo do princípio da existência da alma, devem nos provar cientificamente pela forma que melhor lhe prover que:
1º. - Que o ser que pensa em nós durante a vida, não deve mais pensar após a morte;
2º. - Que, se pensa, não deve mais pensar naqueles que amou;
3º. - Que se pensa naqueles que amou , não deve mais querer se comunicar com eles;
4º. - Que, se pode estar em toda parte, não pode estar ao nosso lado;
5º. - Que, se está ao nosso lado, não pode se comunicar conosco;
6º. - Que por seu corpo fluídico não pode agir sobre a matéria inerte;
7º. - Que, se pode agir sobre a matéria inerte, não pode agir sobre um ser animado;
8º. - Que, se pode agir sobre um ser animado, não pode dirigir sua mão para pode-lô fazer escrever:
9º. - Que, podendo fazê-lo escrever, não pode responder às suas perguntas e transmitir-lhe seu pensamento.
Bibliografia:
O Livro dos Médiuns. Primeira Parte. Noções Preliminares. Capitulo Primeiro. Há Espíritos? Pás de 12 à 18, 18 º edição, Abril de 1981. Instituto de Difusão Espírita, Araras , SP.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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