O LIVRE-ARBÍTRIO E AS DOENÇAS.
Isso se justifica pela enorme interdependência entre essas duas realidades. Quando fazemos mau uso do livre-arbítrio, ao escolhermos as sendas dos vícios, desvirtudes, excessos, ofensas, transgressões e crimes, vamos gerar males, prejuízos, moléstias, desgraças e sofrimentos físicos, morais e mentais. Essas incursões nos inúmeros caminhos do mal, invariavelmente, geram desequilíbrios interiores, comprometem o vigor físico, alteram as funções dos sistemas orgânicos, tornando-nos enfermos.
Desde Allan Kardec, os espíritos Superiores nos recomendam amar a nossa alma e cuidar bem do nosso corpo, sem desatender às necessidades impostas pela Natureza e sem castigá-lo com as faltas que o nosso livre-arbítrio o induz a cometer.
O mau uso do livre-arbítrio acarreta punições naturais no plano espiritual, para o Espírito errante após a desencarnação. Criando sérios comprometimentos para as futuras reencarnações.
Assim, o exercício, dele, exige elevação da personalidade, da consciência e da responsabilidade, para uma perfeita avaliação dos efeitos, além do direcionamento da liberdade e da vontade para o amor, as virtudes e o bem, para evitar danos no presente e no futuro.
O Espiritismo amplia o entendimento do livre-arbítrio. Essa dádiva Divina nos dá a liberdade total de pensar, de agir, de sentir e de escolher. Assim, no dia a dia desenvolvemos, com as nossas próprias obras, a individualidade, as faculdades, inclinações e gostos; o nosso modo de ser, viver, e conviver; o nosso mundo mental, intelectual, moral emocional e sentimental. Conseqüentemente criamos o nosso próprio destino terreno e espiritual, de felicidade ou infelicidade, saudável ou enfermo.
Quando nos é permitido escolher as provas e ou expiações que haveremos de passar em uma reencarnação, permitem-nos escolhera vida que vamos levar a família, o meio social em que vamos viver tipos de privações temporárias que iremos enfrentar oportunidades e qualidades adquiridas que haveremos de desenvolver. Espécies de defeitos que haveremos de curar, preconceitos e vícios que vamos despir da nossa personalidade, e quanto e aquém vamos reparar os erros do passado. Como usarmos o nosso livre-arbítrio, é de determinaremos o nosso sucesso ou fracasso no projeto idealizado antes da reencarnação, para a nova reencarnação.
Quando bem utilizado o nosso livre-arbítrio, através do constante uso ético e moral das nossas virtudes, conseguimos melhorar nosso grau de evolução de Espírito eterno.
Através, dele, somos recompensado os punidos com base na Lei universal de Causa e Efeito, pois, a lei de Deus é justa não há privilégios para ninguém, só merecimento.
O Livre-arbítrio tem que estar pautado na principal lei de Amor ensinada pelo Cristo: “fazei aos outros o que quereis que vos façam”, desse modo, aplicando a “única ‘prerrogativa para a evolução a “CARIDADE”, pois, sem ela não há salvação.
Pensar e agir, corretamente, nos leva a um contato mais amplo e dinâmico com a Espiritualidade Superior, desse modo atentos a nossa vigilância erraremos menos, e deixaremos de criar maus carmas para aumentar o nosso débito evolutivo.
Devemos estar sempre preparados para a prática do bem, e não só deixar de fazer o mal, fazer o bem sem identificar quem quer que seja os beneficiados, fazer simplesmente pelo ato de amá-los. Não devemos nos preocupar com as possíveis ingratidões, pois, elas fazem parte doas aguilhões da nossa evolução.
Há muitas doenças que a causa é o uso incorreto do livre-arbítrio, e só ficaremos curadas quando expurgarmos as suas causas do perispírito, através do arrependimento, da reparação, da reeducação e do perdão as ofensas alheias pra que mais uma vez se cumpra a lei do amor ditada por Jesus: “assim como nós perdoamos os nossos devedores e ofensores”.
O mal é sempre uma causa pessoal. Não existe alguém que determine ou ordene o mal a não sermos nós mesmos. Isso ocorre, pois somos mau, como nos disse o Mestre: - “... Não é o que entra pela boca que faz mal ao homem, e sim, o que sai, pois isto está no seu coração”.
A suspensão do nosso livre-arbítrio poderá ocorrer quando do mau uso dele, causando-nos defeitos e enfermidade nos corpos físicos e espirituais, sendo essas uma conseqüência natural. Com a reencarnação em um organismo defeituoso, isso nos impedirá o direito à liberdade de ação. Reavermos o nosso livre-arbítrio quando repararmos nosso erros e vícios através de expiações e provas bem sucedidas. Libertando o nosso Espírito de reencarnar em um corpo defeituoso, disforme, incompleto e impotente para agir.
O Espiritismo nos fornece as principais recomendações para o uso correto do Livre-arbítrio, ou seja:
1º. Cuidar bem do corpo físico, que nos foi confiado por Deus, sem excessos de imprevidências, vícios, orgulho, egoísmo, criminalidade, entre outros.
2º. Estarmos sempre vigilantes, diante das nossas escolhas pessoais das ações e pensamentos, através da nossa consciência, com ética, moral e responsabilidade.
3º. Usarmos as nossas boas qualidades em benefícios da humanidade, fazendo-os prosperar, evoluírem, edificando-os cada dia melhores, através do exemplo e das virtudes por nós praticadas. Esquecendo-nos e servindo aos nossos convivas da existência. “É melhor dar que receber”, assim disse-nos: - Francisco de Assis.
4º. Conscientização de que, todo erro causador de prejuízos de qualquer ordem para nós ou a terceiros, será uma causa de onde a de provir um efeito. Sendo esse efeito desastroso ao vitimado, será uma causa para nós repararmos no mesmo grau de intensidade que causamos a dor e ou o sofrimento.
5º. Criarmos uma visão de vida eterna, na qual, somos principiantes, e desde que tenhamos fé, calma, paciência e muita resignação, haveremos de ter outras oportunidades para expiarmos e repararmos o mal que causamos a quem quer que seja. Assim, nos colocando a prova como Espírito em evolução. (12. A ).
Fonte: - Doenças Cura e Saúde (A Luz do Espiritismo) - Geziel Andrade - Editora Espírita Mensagem de Esperança - Capivari SP - 1992 -
RHEDAM.(rhedam@gmail.com)
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