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sábado, 30 de abril de 2011

BIOGRAFIA DO DR. BEZERRA DE MENEZES.

                   BIOGRAFIA DO DR. BEZERRA DE MENEZES.

            Adolpho Bezerra de Menezes __ Apóstolo brasileiro do Espiritismo __ nasceu em 29 de agosto de 1831, na freguesia do Riacho do Sangue, no Estado do Ceará. Foi batizado no catolicismo. Aos seis anos sabia ler, aos sete, iniciava o curso primário, na Vila do Frade, e, aos 11, principiava o Curso de Humanidades, em Imperatriz. Seus aproveitamento era notável, bastando lembrar que, aos 13 anos, lecionava latim na própria escola em que fazia seus preparatórios. Orientava-o, nos estudos, o tio e grande amigo Dr. Manuel Soares da Silva Bezerra. Cumpridos os cinco anos de ginásio, embarcou, em cinco de fevereiro 1851, para a Corte, a fim de matricular-se na Escola de Medicina, chegando ao Rio de Janeiro sozinho com 20 anos, 38$000 no bolso e uma esperança imensa no espírito Pobre, precisava lecionar para se sustentar e passava às vezes grandes privações, mas a fé em Deus e a prece diuturna o amparavam nos momentos mais difíceis.
                Conta-se que, certo dia, quando, muito aflito por não poder pagar ao senhorio o aluguel devido pelo quarto que ocupava, bateram-lhe à porta, e ele, com o Espírito conturbado e coração agitado, pelo receio de não saber se ouviria resignado sob o ardor da vergonha, a ameaça grosseira do cobrador, mesmo assim abriu a porta resoluto. Era um moço que vinha procurar para lições de matemática, justamente a matéria que Bezerra detestava, e que lhe deixou nas mãos certa quantia como pagamento antecipado, prometendo voltar na hora marcada para a lição.
            Bezerra satisfez seu compromisso com o senhorio, foi para a Biblioteca Pública estudar o ponto e, de volta, aguardou a chegada do moço que não veio à hora marcada e nunca mais lhe apareceu. Bezerra, que sequer lhe pedira o nome, jamais o reviu na vida e dizia como filósofo:__ Foi à única vez que estudei afundo uma lição de matemática, e ela me valeu de alguma coisa. Concluiu o curso aos 25 anos, em 1856. Abriu, com um colega, consultório no centro do comércio, onde esteve por longos meses sem obter sucesso. Mas, em sua casa, a clínica ia crescendo, pois era gente que não pagava. Ingressou no exército com o posto de cirugião-tenente. Em 1857, sócio efetivo da Academia Nacional de Medicina, foi eleito redator dos seus Anais, posto que ocupou com brilho durante quatro anos.
            Casou-se e, em 1860, com 29 anos, foi eleito pelos liberais de São Cristovão, mas seu diploma foi impugnado por Hadock Lobo, chefe do partido conservador, sobre o pretexto de Bezerra ser um militar.
            Perdeu sua companheira muito cedo, a qual lhe deixou dois filhos, um de três anos e outro de um ano.
            Em 1867, foi eleito deputado geral. Casou-se em segundas núpcias.
            Foi presidente da Cia Carris Urbanos e o fundador da Estrada de Ferro Macaé - Campos.
            Em 1876, voltou a ser deputado e, em 1880, foi também presidente da câmara Municipal e líder do seu partido.
            Recebeu de presente um exemplar do livro dos Espíritos e lendo-o pela primeira vez num bonde teve a impressão de já conhecer todo o assunto. Começou a colaborar com o “Reformador”, órgão espírita fundado em 1883 por Augusto Elias da Silva, comentando o catolicismo teológico e de história. Tornou-se Bezerra de Menezes, por sua capacidade, fidelidade e competência na Doutrina e suas qualidades morais de caráter, a partir de 1886, registrou, o maior escritor, o maior orador e a maior opinião do Kardecismo brasileiro.
            Sua primeira conferência realizada no Salão da guarda velha, na rua senador Dantas, no dia 16 de agosto de 1886, registrou marcante sucesso, comparecendo cerca de duas mil pessoas, para ouvirem em silêncio, emocionadas, a palavra do Dr. Adolpho Bezerra de Menezes, que proclamava aos quatro ventos a sua adesão ao Espiritismo.
            Com o pseudônimo de Max, escreveu para “O País” uma série de estudos filosóficos sob o título de “O Espiritismo“; escrevendo ininterruptamente, desde 1886 até 1893, constitui os seus escritos o maior repertório do Kardecismo no Brasil. Em 1888, escreveu também o romance “A Casa Mal Assombrada. Nesse mesmo ano, sofreu a perda de dois filhos. Em 1889, aceitou e assumiu a presidência da Federação Espírita Brasileira, tentando, esperançado, realizar a unificação dos Espíritas, que se digladiavam, polemizando em torno de expressões do faciosismo, dividida a família espírita em “místicos“ e “científicos”, “kardecistas”, e “rustanistas”. Foi vice-presidente em 1890 e 1891.
                Conseguiu instalar, solenemente, a “Escola de Médiuns”, mas em vão chamava os “representantes” de outros grupos às secções, aparecendo-lhe somente professores...
            Em 1892, Bezerra de Menezes, por sua desambição das coisas materiais e por efeitos da implantação da Republica, foi reduzido à pobreza e ao isolamento. Ainda, assim, mantinha seção dominical de “O País”; escrevia artigos para o “Reformador” e escreveu o romance “Lazaro o Leproso.” Em 1893, todas as vozes se calaram, porém Max continuou incansável, escrevendo. Foi á derradeira pena a parar, e só em 25 de dezembro encerrou os “Estudos Filosóficos”, no “O País”, escrevendo tocante homenagem à mãe de Jesus.
            No dia 3 de agosto de 1895, Bezerra de Menezes foi novamente eleito e empossado na presidência da Federação Espírita Brasileira, cujo cargo ocupou com brilhantismo até a data do seu desencarne, verificado e, 11 de abril de 1900, deixando inúmeras obras de grande valor literário doutrinário. (1)
BIBLIOGRAFIA:
1. AUTORES: Diversos - Livro: Curso Preparatório de Espiritismo- pág. 126 a 128- 10º
                        Edição- 1988- Livraria e Editora Humberto de Campos- Edições FEESP-
                        São Paulo-SP.

                                                                            RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

PARNASO DE ALÉM - TÚMULO. - POEMA - A JUVENTUDE.

                                                            A JUVENTUDE.

                                               Juventude linda e ardente,
                                               Mocidade querida que eu exorto,
                                               Meu coração de carne, está morto,
                                               Mas minhalma que é eterna está presente.
                                               Zelai pelo plantio, ó juventude,
                                               Das flores perfumadas da virtude,
                                               Porque depois dos sonhos terminados
                                               Em nossos ermos e últimos caminhos,
                                               Ai! como nos ferem os espinhos
                                               Das belas rosas rubra dos pecados!

                                                                                                          CÁRMEN CINIRA.

            Nome literário de Cinira do Carmo Bordini Cardoso: nasceu no Rio de Janeiro, em 1902, e faleceu em 30 de agosto de 1933. Sua espontaneidade poética era tão grande que ela própria acreditava serem os seus versos de origem mediúnica. Glorificou o Amor, a Renúncia, o Sacrifício e a Humildade, em obras como: Crisálida, Grinalda de Violetas, Sensibilidade.

Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - CÁRMEN CINIRA - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                                                             RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

MENSAGEM PARA O DIA 1 DE MAIO. AMA SERVINDO.


Mensagens do Mês de Abril Dia:               01
                         “O homem nasce exatamente como se fez”.     Allan Kardec.


                                               AMA SERVINDO.

            Muito companheiros se propõem a conquistar a vitória, nesse ou naquele tipo de luta; no entanto, em qualquer conflito, a vitória somente vale quando envolve a paz de todos.
            Reter o melhor para si, unicamente, é uma forma de egoísmo; contudo, fazer-se alguém melhor, a benefício dos outros, é o caminho para a tranqüilidade.
            Geralmente, quando nos achamos no Plano Físico, as leis da vida nos colocam, de preferência, junto daqueles com os quais ainda não nos harmonizamos de todo. Por isso, aprender tolerância é curso de elevação espiritual dos mais importantes.
            Às vezes, por longo tempo, na existência terrestre, temos pela frente os adversários gratuitos, os parentes difíceis, os desafetos que remanescem de vidas passadas ou os companheiros desinformados e infelizes.
            Em suma, é o antagonismo a oferecer-nos oportunidades de melhoria e burilamento. Em vista disso, observam no assunto, os pontos essenciais a considerar.
            Faze pelos familiares problema todo bem que puderes. Não acredites, em tempo algum, que haja feito por eles o bastante, embora conversando a própria paz íntima, depois dos teus deveres plenamente cumpridos, porque de nossa parte, nunca admitimos que Deus houvesse realizado o suficiente em nosso favor.
            Não recolhes ofensas e sim age, de tal modo que os teus mais austeros críticos melhorem as próprias opiniões a teu respeito.
            Ninguém te pede bajular os inimigos gratuitos para obter-lhes a simpatia, mas reconhecer-lhes as qualidades nobres e respeitá-los para nós todos é simples dever.
            Se alguém demonstra intolerância para contigo, anota isso por traço de ligação com o pretérito e procede com discrição, aguardando o momento em que possas ser útil a esse alguém, passando a desfazer impressões negativas que terás criado à distância, em outros quadros da vida.
            E se esse ou aquele irmão te falta à confiança, criando dificuldades e prejuízos, considera-os por doentes, mais necessitados de apoio e compreensão que de corrigenda.
            Enfim, para ganhar a paz, toma o amor ao próximo por legenda da própria vida.
            Abençoa e auxilia, serve e espera.
            Não lutes para complicar as lutas que te fazem necessárias.
            Amando e servindo, vencerás. (7C).

7. Urgência - Emmanuel - F. C. Xavier  - 1º. Edição - Editora GEEM - S. B. do Campo. SP. - 1980.

                                                                            RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A ARTE DE VIVER COM... AMIZADE. Nº. 11.

                                               A ARTE DE VIVER COM...
                                                           - Amizade,...
            No nosso relacionamento existencial com as pessoas que conhecemos vamos formando um vínculo e com o tempo esses conhecidos transformam-se em amigos.
            Transformam-se em amigos ou em companheiros? Eis a questão.
            Aos poucos vamos nos conhecendo melhores e a cada encontro aumentamos uma parcela de intimidadas, somos colegas no trabalho, na escola, no clube social, nos relacionamentos familiares, com uns mais e com outros menos, mas o grau de conhecimento vai aumentado.
            Muitas vezes esse relacionamento não cresce não se desenvolve, pois, há alguma coisa entre as pessoas envolvidas, a simpatia não é verdadeira. Há casos em que conhecemos uma pessoa e naquele momento, parece-nos que já nos conhecíamos de muito tempo, existe momentaneamente uma empatia entre ambos, faltava-lhes apenas a aproximação, aos poucos nos conhecemos melhor, e com isso evoluímos juntos, o que é muito bom.
            Para descobrirmos se de fato existe uma amizade franca, sincera, devemos tanto nós como com os quais nos relacionamos termos uma postura digna, nem menor e nem maior que a outra pessoa.
            Numa amizade real, verdadeira, não pode existir a mentira, o melindre, a hipocrisia, o pré-julgamento, o preconceito, as criticas ferrenhas feitas distante do conhecido, pois, assim impedimos deles defenderem os seus pontos de vista.
            A amizade é uma forma de relacionamento livre, sem querermos controlar ou ser controlados, é aceitar as pessoas como elas realmente são, sem modificá-las em nada, sem escolher nada para elas e sem deixarmos que escolham por nós, é viver com uma simplicidade a toda prova, em todos os momentos, não é aceitar pessoas por conivência, ou aceitá-las, quando estamos a sós sem outras companhias.
            A verdadeira estima é aquele que não se mede por cor da pele, posses materiais, conhecimentos intelectuais, status social, ou cargo importante, ela é medida pela sinceridade e pelo prazer que temos em estar junto dessa pessoa com virtudes e defeitos.
            Quando descobrimos algum defeito de caráter, nos afastamos com medo de sermos contaminados, ao invés de nessa hora mostrarmos que somos realmente amigos e auxiliá-lo a vencer a si mesmo.
            Uma amizade é sentida na hora da dor física, ou, quando somos atacados por sofrimentos sentimentais e do comportamento. Nessa hora, nos faz bem um ombro amigo para chorar sem se lamentar, ouvir uma palavra mesmo que doa, mas verdadeira, ou, agarrar-se a uma mão estendida como sendo a única que poderá segurar-nos para evitar de cairmos ou amenizar a nossa queda.
            O amigo é aquele que não concorda com os nossos erros, mas, nos apóia a não errarmos mais, Ele, é sempre o mesmo em qualquer situação, não mede esforços para nos mantermos unidos pelos laços de afeição que sempre nos uniu.
            Certos que podemos contar com eles, jamais esperamos ser decepcionados por eles, mas, precisamos entender que essa amizade exige muita doação e paciência, porém, haverá uma oportunidades que o nosso amigo não estará a nossa disposição.
            Deverá estar cumprindo com os seus compromissos de qualquer ordem, mas, no primeiro momento possível ele estará ao nosso lado para que possamos nos fortificar para sairmos da situação dolorosa em que nos encontramos
            A amizade eficiente é àquela em que não transferimos nossas responsabilidade para os nossos amigos, não causamos constrangimentos, não os colocamos diante de decisões indesejáveis para conosco, ela é aquela que deixamo-lo livre, sem apresentarmos para o nosso companheiro uma decisão importante que só diz respeito a nós mesmos decidir.
            Amizade verdadeira não transfere problemas, nem requer soluções, é sentimento sábio que nos diz que temos alguém ao nosso lado na hora em que nos sentimos sozinho, com a nossa consciência, com os nossos erros, as nossa inverdade, e ilusões.
            Amizade é não colocar alguém num pedestal de infalibilidade, ou, numa redoma de ouro de um ser irreprochável, mas, termos consciência que ninguém está isento a cometer erros e apresentar defeitos de caráter.
            Ela tem que ser consciente de ambas as partes, pois qualquer um dos envolvidos num relacionamento amistoso poderá num certo momento falhar até inconscientemente.
            A amizade é o prelúdio de uma relação mais profunda entre os seres, o que conhecemos por amor.
 
                                                                           RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

NÃO JULGUEIS E NÃO SEREIS JULGADO.

                        “NÃO JULGUEIS - E NÃO SEREIS JULGADOS!“ -
                  “NÃO CONDENEIS - E NÃO SEREIS CONDENADOS!”
            Com estas duas frases lapidares enuncia o Divino Mestre a lei universal e infalível de causa e efeito, ou como diz a filosofia oriental, a lei do “karma”. Se os homens compreendessem praticamente essa lei, não haveria malfeitores sobre a face da terra, porque o homem compreenderia que fazer mal aos seus semelhantes é fazer mal a si mesmo.
            O Universo é um ”kosmos”, isto é, um sistema de ordem e harmonia, regido por uma lei que não admite exceção, ou no dizer de Einstein, o universo é a própria Lei Universal. Dentro desse sistema cósmico, a toda ação correspondente uma reação equivalente. pode essa reação tardar, mas ela vem com absoluta infalibilidade.
            Objetivamente, ninguém pode perturbar o equilíbrio do Universo, embora, subjetivamente, os seres consciente e livres possam provocar perturbação. A ação do perturbador provoca infalivelmente a reação do perturbado, e esses dois fatores, ação e reação, atuando como causa e efeito, mantêm o equilíbrio do Todo. A ação do perturbador chama-se culpa ou pecado (erro), a reação do perturbado chama-se pena ou sofrimento. Ser ator de uma culpa é ser mau, ser objeto de uma pena é sofrer um mal. Por isto, é matematicamente impossível que alguém seja mau sem fazer mal a si mesmo. Se tal coisa fosse possível, o malfeitor teria prevalecido contra o universo e ab-rogado a Constituição Cósmica; teria, por assim dizer, derrubado o Himalaia com a cabeça.
            Compreender praticamente essa lei inexorável é ser sábio, e ser sábio é deixar de ser mau ou pecador. Se todos os homens fossem sábios ou sapientes, não haveria maus sobre a face da terra. Mas os homens são maus porque são insipientes, ignorantes. ‘Disse o insipiente no seu coração: “Não há Deus!” Todas as vezes que os livros sacros se referem ao pecador, usam o termo “insipiente”, isto é, “não sapiente”, ou ignorante.
            O grande ignorante é o pecador.
            O grande sábio é o santo (Santo é, pois, o homem que é total, integral, universal, o homem que estabelece e mantém harmonia entre a parte e o Todo, entre o indivíduo humano e o universo cósmico).
            Quem conhece especialmente a ordem cósmica não comete a loucura de querer destruí-la com os seus atos maus, porque sabe que isso é tão impossível como querer derrubar o Himalaia com a cabeça ou apagar o Sol com sopro.
            O verdadeiro homem santo é um sapiente. E sua sapiente santidade consiste em manter perfeita harmonia com a lei do universo. A própria palavra “santo” quer dizer “universal” ou “total”. O homem santo é o homem univérsico, integral, cósmico, aquele que não procura uma vantagem parcial contrária à ordem total.

Fonte: O Sermão da Montanha - Huberto Rhodem - 8º. Edição - Alvorada Editora e Livraria Ltda. São Paulo - SP.

                                                                            RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

MENSAGEM PARA O DIA 30 DE ABRIL. - NÃO JULGAR.


Mensagens do Mês de Abril Dia:               30
“(...) o Espiritismo realiza o que Jesus disse do consolador prometido: conhecimento das cosias, que faz com que o homem saiba de onde vem, aonde vai, e porque está na Terra; um chamamento aos verdadeiros princípios da lei de Deus, e consolação pela fé e a esperança”.                  Allan Kardec.

                                                                         NÃO JULGAR.
            Julgar não leva a nada. Quando abandonamos a necessidade de estar sempre classificando as coisas como boas ou más, certas ou erradas, sentimos um silêncio maior em nossa consciência. o diálogo interior começa a silenciar quando largamos o fardo do julgamento, o que facilita o acesso ao vão entre os pensamentos.
            Por isso é importante nos afastarmos de definições, rótulos, descrições, interpretações, avaliações, análises e preconceitos, pois todos eles criam a turbulência que é nosso diálogo interior.
“Somos justos, quando conhecemos o justo, assim como não se pode ser astrônomo sem saber astronomia”.                                               Sócrates.
 
Fonte: Criando Prosperidade - Deepak Chopra - Cap. II nº. 10 - Pág. 38 - 22º Edição - Editora BestSeller - Rio de janeiro - RJ - 2006. -
                                                                            RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

- PARA MEDITAR Nº. 7. - PENSAMENTOS DE MEIMEI.

 - PARA MEDITAR - PENSAMENTOS DE MEIMEI.

“Não te esqueças, porém,  que amanha serás outro dia”.”.                              Meimei.

“A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida”.                          Meimei.

“Asfixiante é a dor mas, sem o sofrimento, jamais seríamos advertidos pela verdade”.   Meimei.

“A criança é o dia de amanha, solicitando concurso fraternal.”                          Meimei.

 “Em toda a parte, desabrocham flores por sorrisos da natureza e o vento penteia a cabeleira do campo com música de ninar”.                                                                                             Meimei.

“Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo”.                                                                                                          Meimei.

“Ainda mesmo que tudo pareça conspirar contra felicidade que esperas, ergue os olhos para a face risonha da vida que te rodeia e alimenta a alegria por onde passes”.                              Meimei.

“Ocupe o seu tempo disponível com o trabalho proveitoso, sem esquecer o descanso imprescindível ao justo refazimento. A sugestão das trevas chega até nós, pela hora vazia”.                   Meimei.

“A rosa oferece o perfume sobre a garra do espinho e a alvorada aguarda, generosa, que a noite cesse para renovar-se diariamente, em festa de amor e luz”.                                               Meimei.

“De todos os infelizes, os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmos, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir viverndo”.       Meimei.

“Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição ou ameaçando-te com a morte”.                                                           Meimei.

                                                                             RHEDAM.(rhedam@gmail.com)

MENSAGEM PARA O DIA 29 DE ABRIL. - EM SEU BENIFÍCIO.


Mensagens do Mês de Abril Dia:               29
“(...) A obrigação de respeitar os direitos alheios, de modo algum, tira ao homem o de pertencer-se a si mesmo. Porquanto este é um direito que lhe vem da Natureza”.                 Allan Kardec.


                                               EM SEU BENEFÍCIO.

            Não se agaste com o ignorante; certamente, não dispõe ele das oportunidades que iluminaram seu caminho.

            Evite aborrecimentos com as pessoas fanatizadas; permanecem no cárcere do exclusivismo e merecem compaixão como qualquer prisioneiro.

            Não se preocupe com o malcriado; o irmão intratável tem, na maioria das vezes, o fígado estragado e os nervos doentes.

            Ampare o companheiro inseguro; talvez não possua o necessário, quando você detém em excesso.

            Não se zangue com o ingrato; provavelmente, é desorientado ou inexperiente.

            Ajude ao que erra; seus pés pisam o mesmo chão, e, se você tem possibilidades de corrigir, não têm o direito de censurar.

            Desculpe o desertor; ele é fraco e mais tarde voltará à lição.

            Auxilie o doente; agradeça ao Divino Poder o equilíbrio que você está conservando.

            Esqueça o acusador; ele não conhece o seu caso desde o princípio.

            Perdoe ao mau; a vida se encarregará dele.

 - Fonte - Agenda Cristã - Autor: André Luiz - Psicografado por Francisco Cândido Xavier - 34º Edição - Editora FEB - Rio de Janeiro RJ - 1998.-

                                                                             RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

MÉDIUNS DE EFEITOS FÍSICOS.

            Os médiuns de efeitos físicos são aqueles que apresentam aptidão a produzirem fenômenos materiais, tais como os movimentos dos corpos inertes, os ruídos, etc. São médiuns facultativos ou médiuns involuntários.
            Os médiuns facultativos são aqueles que têm consciência do seu poder e que produzem fenômenos espíritas por ato da sua vontade. Essa faculdade é inerente ao homem, apresenta um grau variável em cada um, é pequeno o número de pessoas que não a possuem, ou seja, nula, também é reduzidíssimo, muito raro o número de médiuns que apresentam essa faculdade apta a suspenderem corpos pesados no espaço, a translação aérea, sobre tudo, as aparições. Os mais simples efeitos são os da rotação de um objeto, das pancadas pelo levantamento desse objeto ou na sua própria substância. Não devemos ligar uma importância capital a esses fenômenos e nem negligenciá-los, podem dar lugar a observações interessantes e ajudar a convicção. Essa faculdade é rara naqueles que têm meios mais perfeitos de comunicação, como a escrita ou a palavra. Geralmente a faculdade diminui num sentido, à medida que se desenvolve em outro. 
            Os médiuns involuntários ou naturais são aqueles cuja influência se exerce com o seu desconhecimento. Não têm nenhuma consciência do seu poder e, freqüentemente, o que se passa de anormal ao seu redor não lhes parece em nada extraordinário; isso faz parte deles mesmos, absolutamente como as pessoas dotadas da segunda vista e que dela não suspeitam. Devemos observar muito bem esses fatos que chegam ao nosso conhecimento, recolher todas as informações possíveis e estudá-los, manifestam-se em todas as idades, e, freqüentemente em crianças muito jovens.

 - Fonte: Livro dos Médiuns. questão 160. Allan Kardec. FEB.

                                                                            RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

MENSAGEM PARA O DIA 28 DE ABRIL. - APÓSTOLOS.


Mensagens do Mês de Abril Dia:               28
“Não haverá no mundo posições em que o homem possa jactar-se de gozar de absoluta liberdade, porque todos precisam uns dos outros, assim os pequenos como os grandes”. Allan Kardec.

                                               - APÓSTOLOS.

            “Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolo nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos felizes espetáculos ao mundo, aos anjos e aos homens”. - Paulo (I Coríntios, 4:9.)
           
            O apóstolo é o educador por excelência. Nele residem a improvisação de trabalho e o sacrifício de si mesmo para que a mente dos discípulos se transforme e se ilumine, rumo à esfera superior.
            O legislador formula decretos que determinam o equilíbrio e a justiça na zona externa do campo social.
            O administrador dispõe dos recursos materiais e humanos, acionando a máquina dos serviços terrestres.
            O sacerdote ensina ao povo as maneiras da fé, em manifestações primárias.
            O artista embeleza o caminho da inteligência acordando o coração para as mensagens edificantes que o mundo encerra em seu conteúdo de espiritualidade.
            O cientista surpreende as realidades da Sabedoria Divina criadas para a evolução da criatura e revela-lhes a expressão visível ou perceptível ao conhecimento popular.
            O pensador interroga, sondando os fenômenos passageiros.
            O médico socorre a carne enfermiça.
            O guerreiro disciplina a multidão e estabelece a ordem.
            O operário é o ativo menestrel das formas, aperfeiçoando os vasos destinados à preservação da vida.
            Os apóstolos, porém, são os condutores do espírito.
            Em todas as grandes causas da humanidade, são instituições vivas do exemplo revelador, respirando no mundo das causas e dos efeitos, oferecendo em si mesmos a essência do que ensinam, a verdade que demonstram e a claridade que acendem ao redor dos outros. Interferem na elaboração dos pensamentos dos sábios e dos ignorantes, dos ricos e dos pobres, dos grandes e dos humildes, renovando-lhe o modo de crer e de ser, a fim de que o mundo se engrandeça e se santifique. Neles surge a equação dos fatos e das idéias, de que se constituem pioneiros ou defensores, através da doação total de si próprio a beneficio de todos. Por isso, passam na Terra, trabalhando e lutando, sofrendo e crescendo sem descanso, com etapas numerosas pelas cruzes da incompreensão e da dor. Representando, em si, o fermento espiritual que leveda a massa do progresso e do aprimoramento, transitam no mundo, conforme a definição de Paulo de Tarso, como se estivessem colocados pela Previdência Divina nos últimos lugares da experiência humana, à maneira de condenados a incessante sofrimento, pois neles estão condensadas a demonstração positiva do bem para o mundo, a possibilidade de atuação para os Espíritos Superiores e a fonte de benefícios imperecíveis para a Humanidade inteira.

- FONTE VIVA - EMMANUEL - Psicografado Por FRANSCICO CANDIDO XAVIER -  10º. Edição - Editora FEB - Rio de Janeiro - 1982
                                                                            RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

terça-feira, 26 de abril de 2011

APRENDENDO COM CHICO XAVIER - V.

                                   APRENDENDO COM CHICO XAVIER - V.

            A decepção é um desafio da escola humana, a fim de sabermos se estamos coerentes conosco, na seleção dos valores que se nos fazem necessários ao prosseguimento harmonioso das tarefas em que nos achamos empenhado”.
                                                                                                          Chico Xavier.

            Nossos irmãos nos presídios, em escolas de tratamento espiritual, são, como nós, filhos de Deus”.
                                                                                                           Chico Xavier.

            O Obsessor tem sobre nós a influência do tamanho da nossa capacidade de atraí-lo para o nosso campo de ação”.
                                                                                                            Chico Xavier.

            Admiramos profundamente todos os companheiros de mediunidade que respeitam as funções em que foram situados pelas exigências da construção espírita-cristã”.
                                                                                                            Chico Xavier.

            A reencarnação e como a verdade, que brilha para todos, despertando as consciências, uma por uma, na medida do amadurecimento que venham a apresentar”.
                                                                                                              Chico Xavier.

            A medicina é um sacerdócio e estamos certos de que mesmo aos médicos que se acreditam mais entranamente materialista o auxílio do mundo espiritual nunca falta”.
                                                                                                               Chico Xavier.

            Em todas as ocasiões nas quais sejamos impulsionados a desertar das experiências a que Deus nos destinou na vida terrestre, devemos recorrer à oração, ao trabalho”.
                                                                                                                Chico Xavier.

Fonte: Encontros com Chico Xavier - Cesar Carneiro de Souza.

                                                                            RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

MENSAGEM PARA O DIA 27 DE ABRIL. - PELOS OUTROS.


Mensagens do Mês de Abril Dia:               27
“Se a caridade estabelece como lei devolver o mal com o bem, ser indulgente com as imperfeições do outro, não maldizer o próximo, esquecer e perdoar os erros, amar até aos inimigos, quanto essa obrigação não é maior em relação aos pais”.             Allan Kardec...

                                               PELOS OUTROS.
            Não vaciles no serviço integral a benefício dos outros, para que o egoísmo te não circunscreva a existência ao cárcere das trevas.
            Somente através dos outros, construirás a escada que te erguerá o espírito à celeste ascensão.
            Imagina-te sozinho num continente de ouro plenamente isolado no templo da perfeita sabedoria...
            Toda a fortuna e toda a ciência resultariam em rematada inutilidade nas tuas mãos, de vez que o deserto dourado e o tesouro da cultura com o frio da solidão te fariam desvairar.
            Lembra-te do Divino Mestre e ajuda sempre em louvor do bem de todos.
            Quanto mais se agigante o perigo, em torno daqueles que te partilham a marcha, mais vivo apelo o céu te formula para que te guardes fiel ao amor no dom de servir.
            Pensa.
            O delinqüente de agora pode ser o herói de amanhã e a criança largada ao desequilíbrio ainda hoje, se amparada por teus braços, talvez se converta na luz e na bênçãos de um povo inteiro.
            Jamais te presumas superior aos que te rogam apoio e não te suponhas cansado de auxiliar.
            Não olvides que a Bondade Divina nunca desesperou de nossas fraquezas e de nossas necessidades e, senos encaminham à dor e à lição é que ainda nos achamos em perigo de vida espiritual.
            E a fim de que não nos escasseie a precisa disposição nos deveres da fraternidade, recordemos sobre tudo, que o Cristo de Deus, não obstante Governador Espiritual do Mundo, certo dia, à frente da cruz, não desdenhou valorizar Barrabás, o malfeitor confesso, aceitando substituí-lo para, em lugar dele, padecer e morrer. 
                                                                                             EMMANUEL.

                                                                            RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. Nº. 6.


DIA: 00.00.00. 06º. AULA. ORAÇÕES E PRECES.

            “É através da oração, a Bênção Divina te fará perceber onde guardas também contigo a brecha triste do lado fraco.“
                                                                                                          EMMANUEL

                                                           A PRECE

            A Prece deve ser uma expansão íntima da alma para com Deus, um colóquio solitário, uma meditação sempre útil, muitas vezes fecunda. É, por excelência, o refúgio dos aflitos, dos corações magoados.
            Nas horas de acabrunhamento, de pesar íntimo e de desespero, quem não achou na prece à calma, o reconforto e o alivio de seus males? Um diálogo misterioso se estabelece entre alma sofredora e potência evocada. A alma expõe suas angústias, seus desânimos: implora socorro, apoio, indulgência, uma voz secreta responde; é a voz dÁquele donde dimana toda a força para as lutas deste mundo, todo o bálsamo para as nossas feridas, toda a luz para as nossas incertezas. E essa voz consola, reanima, persuade; traz-nos a coragem, a submissão, a resignação estóica. E então nos erguemos menos tristes, menos atormentados; um raio de sol divino luziu em nossa alma, fez despontar nela a esperança.
            Há homens que desdenham a prece, que a acham banal e ridícula. Esses jamais oraram, ou talvez nunca tenham sabido orar. Ah! sem dúvida, se só se trata de padre-nossos proferidos sem convicção, de responsos tão vãos quanto intermináveis, de todas essas orações classificadas e numeradas, que os lábios balbuciam, mas nas quais o coração não toma parte, pode-se compreender tais críticas; porém nisso não consiste a prece. A prece é uma elevação acima de todas as coisas terrestre, um ardente apelo às potências superiores, um impulso, um vôo para as regiões que não são perturbadas pelos murmúrios, pelas agitações do mundo material e onde o ser bebe as inspirações que lhe são necessárias. Quanto maior for o seu alcance, tanto mais sincero é seu apelo, tanto mais distintas e esclarecidas se revelam as harmonias, as vozes, as belezas dos mundos superiores. É como uma janela que se abre para o Invisível, para o Infinito, e pela qual ela percebe mil impressões consoladoras e sublimes. Impregna-se, embriaga-se e retempera-se nessas impressões, como num bando fluídico e regenerador.
            Nos colóquios da alma com a Potência suprema a linguagem não deve ser preparada ou organizada com antecedência; sobretudo não deve ser fórmula, cujo tamanho é proporcional ao seu importe monetário, pois isso seriam uma profanação e quase um sacrilégio. A linguagem da prece deve variar, segundo as necessidades, segundo o estado do espírito humano. É um grito, um lamento, uma efusão, um cântico de amor, um manifesto de adoração, ou um exame de seus atos, um inventário moral que se faz sob a vista de Deus, ou ainda um simples pensamento, uma lembrança, um olhar erguido para o céu.
            Não há horas para prece. Sem dúvida, é conveniente elevar-se o coração a Deus no começo e no fim do dia. Mas, se vos sentirdes indispostos, não ore; é melhor não fazer nenhuma prece do que orar somente pelos lábios.
            Em compensação, quando sentirdes vossa alma enternecida, agitada por um sentimento profundo, pelo espetáculo do infinito, deveis fazer a prece, mesmo que seja à beira dos oceanos, sob a claridade do dia, ou debaixo da cúpula brilhante das noites; no meio dos campos e dos bosques sombreados, no silêncio das florestas, pouco importa; é grande e boa toda causa que, produzindo lágrimas em nossos olhos ou dobrando os nossos joelhos, faz também irromper do nosso coração um hino de amor, um brado de admiração para com a Potência eterna que guia os nossos passos por entre os abismos.
            Seria um erro julgar que tudo podemos obter pela prece, que sua eficácia é assaz grande para desviar as provações inerentes à vida. A lei de imutável justiça não se curva aos nossos caprichos. Os males que desejaríamos afastar de nós são muitas vezes a condição necessária do nosso progresso. Se fossem suprimidos, o efeito disso seria tornar estéril a nossa vida. De outro modo, como poderia Deus atender a todos os desejos que os homens exprimem nas suas preces? À maior parte destes seria incapaz de discernir o que convém, o que é proveitoso. Alguns pedem a fortuna, ignorando que esta, dando um vasto campo para as suas paixões, seria uma desgraça para eles.
            Na prece que diariamente dirige ao Eterno, o sábio não pede que o seu destino seja feliz; não deseja qual a dor, as decepções, os reveses lhe sejam afastados. Não! o que ele implora é o conhecimento da lei para poder melhor cumpri-la; o que ele solicita é o auxílio do Altíssimo, o socorro dos Espíritos benévolos, a fim de suportar dignamente os maus dias. E os bons Espíritos respondem ao seu apelo. Não procuram desviar o curso da justiça ou entravar a execução dos decretos divinos. Sensíveis aos sofrimentos humanos, que conheceram e suportaram, eles trazem a seus irmãos da Terra a inspiração que os sustém contra as influências materiais; favorecem esses nobres e salutares pensamentos, esses impulsos do coração que, levando-os para altas regiões, os libertam das tentações e das armadilhas da carne. A prece do sábio, feita com recolhimento profundo, isolada de toda a preocupação egoísta, desperta essa intuição do dever, esse superior sentimento do verdadeiro, do bem e do justo, que o guiam através das dificuldades da existência e o mantém em comunicação íntima com a grande harmonia universal.
            Mas, a potência soberana não só representa a justiça; é também a bondade, imensa, infinita e caritativa. Ora, por que não obteríamos por nossas preces tudo o que a bondade pode conciliar com a justiça? Podemos pedir apoio e socorro nas ocasiões da angústia, mas somente Deus pode saber o que é mais conveniente para nós e, na falta daquilo que lhe pedimos, nos enviara proteção fluídica e resignação.
            Logo que uma pedra fende as águas, vêem-se as superfícies destas vibrar em ondulações concêntricas. Assim também o fluído universal vibra pelas nossas preces e pelos nossos pensamentos, com a diferença de que a vibração das águas é limitada, enquanto que a do fluído universal se sucede ao infinito. Todos os seres, todos os mundos estão banhados nesse elemento, assim como nós o estamos na atmosfera terrestre. Dai resulta que o nosso pensamento, quando é atuado por grande força de impulsão, por sua vontade perseverante, vai impressionar as almas a distâncias incalculáveis. Uma corrente fluídica se estabelece entre umas as outras e permite que os Espíritos elevados nos influenciem e respondam aos nossos chamados, mesmo que estejam nas profundezas do espaço.
            Também sucede o mesmo com todas as almas sofredoras. A prece opera nelas qual magnetização à distância. Penetra através dos fluidos espessos e sombrios que envolvem os espíritos infelizes; atenua suas magoas e tristezas. É a flecha luminosa, a flecha de ouro rasgando as trevas. É a vibração harmônica que dilata e rejubila a alma oprimida. Quanta consolação para esses Espíritos ao sentirem que não estão abandonados, quando vêem seres humanos se interessando ainda por sua sorte! Sons, alternativamente poderosos e ternos, se elevam como um cântico na extensão e repercutem com tanto maior intensidade quanto mais amorosa for à alma donde emanam. Chegam até eles, comovem-nos e penetram profundamente. Essa voz longínqua e amiga lhes dá a paz, a esperança e a coragem. Se pudéssemos avaliar o efeito produzido por uma prece ardente, por uma vontade generosa e enérgica sobre os desgraçados, os nossos votos seriam muitas vezes a favor dos deserdados, dos abandonados do espaço, desses em quem ninguém pensa e que estão mergulhados em sombrio desânimo.
            Orar pelos Espíritos infelizes, orar com compaixão, com amor, é uma das formas mais eficazes de caridade. Todos podem exercê-las, todos podem facilitar o desprendimento das almas, abreviarem o tempo de perturbação por que eles passam depois da morte, atuando por um impulso caloroso do pensamento, por uma lembrança benévola e afetuosa. A prece facilita a desagregação corporal, ajuda o Espírito a libertar-se dos fluídos grosseiros que o ligam à matéria. Sob a influência das ondulações magnéticas projetadas por uma vontade poderosa, o torpor cessa, o Espírito se reconhece e se assenhoreia a si próprio.
            A prece por outrem, pelos nossos parentes, pelos infortunados e enfermos, quando feita com sentimentos sinceros e fé ardente, pode também produzir efeitos salutares. mesmo quando as leis do destino lhes são um obstáculo, quando a provação deve ser cumprida até o fim, a prece não é inútil. Os fluídos benéficos que traz em si acumulam para, no momento da morte, recair sobre o perispírito do ser amado.
            “Reuni-vos para orar”, disse o apóstolo Paulo. A prece feita em comum é um feixe de vontades, de pensamentos, raios, harmonias e perfumes, que se dirige mais poderosamente ao seu alvo. Pode adquirir uma força irresistível, uma força capaz de agitar, de abalar as massas fluídicas. Que alavanca poderosa para a alma entusiasta, que dá ao seu impulso tudo quanto há de grandioso, de puro e de elevado em si! Nesse estado, seus pensamentos irrompem como corrente impetuosos, de abundantes e potentes eflúvios. Tem-se visto, algumas vezes, a alma em prece, desprender-se do corpo e inebriada pelo êxtase, seguir o pensamento fervoroso que se projetou como seu precursor sobre o infinito. O homem traz em si um motor, incomparável, de que apenas sabe tirar medíocre proveito. Entretanto, para fazê-lo agir bastam duas coisas: a fé e a vontade.
            Considerada sob tais aspectos, a prece perde todo o caráter místico. O seu alvo não é mais a obtenção de uma graça, de um favor, mas sim a elevação da alma e as relações desta com as potências superiores, fluídicas e morais. A prece é o pensamento inclinado para o bem, são o fio luminoso que liga os mundos obscuros aos mundos divinos, os Espíritos encarnados às almas livres e radiantes. Desdenhá-la seria desprezar a única força que nos arranca ao conflito das paixões e dos interesses, que nos transporta acima das coisas transitórias e nos une ao que é fixo permanente e imutável no Universo.
            Em vez de repelirmos a prece, por causa dos abusos ridículos e odiosos de que foi objeto, não será melhor nos utilizarmos dela com critério e medida? É com recolhimento e sinceridade, é com sentimento que se deve orar. Evitemos as fórmulas banais usadas em certos meios. Nessas espécies de exercícios espirituais, apenas a nossa boca se move, pois a alma se conserva muda. No fim de cada dia, antes de nos entregarmos ao repouso, perscrutemos a nós mesmos, examinemos cuidadosamente as nossas ações. Saibamos condenar o que foi mau, a fim de o evitarmos, e louvemos o que melhor foi feito de bom e útil. Solicitemos a Sabedoria Suprema que nos ajude a realizar em nós e ao nosso redor a beleza moral e perfeita. Longe das coisas mundanas, elevemos os nossos pensamentos. Que nossa alma se eleve alegre e amorosa para o Eterno. Ela descerá então dessas alturas com tesouros de paciência e de coragem, que tornarão fácil o cumprimento dos seus deveres e da sua tarefa de aperfeiçoamento.
            E se, em nossa incapacidade para exprimir os sentimentos, é absolutamente necessário um texto, uma fórmula, digamos:
            “Meu Deus, vós que sois grandes, que sois tudo, deixai cair sobre mim, humilde, sobre mim que não existo senão pela vossa vontade, um raio de divina luz. Fazei que, penetrado do vosso amor, me seja fácil fazer o bem o que eu tenha aversão do mal; que animado pelo desejo de vos agradar, meu espírito vença os obstáculos que se opõem à vitória da verdade sobre o erro da fraternidade sobre o egoísmo; fazei que, em cada companheiro de provações, eu veja um irmão, assim como vedes um filho em cada um dos seres que de vós emanam e para vós devem voltar. Dai-me o amor do trabalho, que é o dever de todos sobre a Terra, e, com auxilio do archote que colocaste ao meu alcance, esclarecei-me sobre as imperfeições que retardam meu adiantamento nesta vida e na vindoura.“
            Unamos nossas vozes às do infinito. Tudo ora, tudo celebra a alegria de viver, desde o átomo que se agita na Lua até o Astro imenso que flutua no éter. A adoração dos seres forma um concerto prodigioso que se expande no espaço e sobe a Deus. É a saudação dos filhos ao Pai, é a homenagem prestada pelas criaturas ao Criador. Interrogai a Natureza no esplendor dos dias de sol, na calma das noites estreladas. Escutem as grandes vozes dos oceanos, os murmúrios que se elevam no seio dos desertos e da profundeza dos bosques, os acentos misteriosos que desprendem da folhagem repercutem nos desfiladeiros solitários, sobem as planícies, os vales, franqueiam as alturas e espalham-se pelo Universo. Por toda parte, em todos os lugares, considerando, ouvireis o cântico admirável que a Terra dirige à grande Alma. Mais solene ainda é a prece dos mundos, o canto suave e profundo que faz vibrar a imensidade e cuja significação sublime somente os Espíritos elevados podem compreender. (“Depois da Morte - Leon Denis- FEB). (6)

                                               VALOR DA ORAÇÃO (PRECE)

            “... Orai a Deus, é pensar nele; é aproximar-se dele,...“ (1) (*)
            “A prece “É um dos recursos eficientes que eleva e reorganiza a harmonia” cosmo psíquica” dos homens, pois abranda as manifestações animais instintivas, afasta os pensamentos opressivos, dissipa a melancolia, suaviza a angústia e alivia o sofrimento da alma.” (2) (*)
            O homem tem como destino a angilitude, e quando ora, religa-se a Deus, despertando as forças sublimes do seu Espírito. Entretanto dependem do grau espiritual e das intenções, a liberação e o aproveitamento dessa Energia Divina.
            Alguns Espíritos evoluídos purificaram-se pelo exercício da prece, outros através do sofrimento e, da resignação.
            A prece também “educa” o nosso Espírito para a compreensão dos ensinamentos de Jesus, conseqüentemente prepara-nos para o desencarne, que um dia certamente ocorrerá. (*)

                                               EFICIÊNCIA DA PRECE

            “Nem uma folha cai da árvore se Deus não o permitir.” Ele conhece nossas dificuldades, mas precisamos tornar receptivos as suas bênçãos. É através dos nossos atos que mostramos o nosso esforço para evoluir. Quando oramos, colocamos as nossas dificuldades e a disposição de melhorarmos a nossa conduta. Então devemos colaborar, com muito estudo e trabalho, praticando o Evangelho. “Ajuda-te e o céu te ajudará.” (*)
            Mas precisamos estar atentos e entender o auxílio de Deus. Pois nem sempre o que pedimos é o melhor para nós. E a resposta também vem por diversos caminhos. (*)
            Muitas vezes, a resposta às nossas preces vem em forma de intuição. Assim, através do nosso próprio esforço conseguiremos resolver os nossos problemas. (1) (*)

                                               O QUE SÃO AS PRECES.

            A prece é um canal divino, no momento em que oramos nos aproximamos de Deus ”... favorecendo o amparo de benfeitores espirituais, que em nome de Deus, nos sustentam e inspiram a caminhada.” (3)
            Emitimos vibrações que são captadas por espíritos afins, e estes sintonizam com o nosso padrão mental. Mas devemos lembrar que as boas ações são as melhores preces. (*)

            “Nenhum homem jamais orou sem aprender alguma coisa.”
                                                                                                          Emerson

                                               A QUE SE DESTINAM.

                        Todas as preces são para Deus, sejam diretamente dirigidas a ele, ou aos Bons Espíritos, que são apenas seus intermediários.
            As preces podem conter um pedido, um agradecimento ou louvor. “Podemos orar por nós mesmos, pelos outros, vivos ou mortos.” (5)
            Quando oramos devemos refletir sobre o que realmente necessitamos, pois muitas vezes, os nossos problemas são causados por nós mesmos. Somos nós que travamos o nosso caminho e não o percebemos.
            A prece dirigidas aos desencarnados, contribui para suavizar os sofrimentos e causar certo alívio, e, se o Espírito manifestar arrependimento então é socorrido pelos benfeitores.
            Vejamos na comunicação de um espírito infeliz, pelo qual se tinha orado: “Sim, oremos juntos. A prece faz tanto bem... Estou mais aliviado, não sinto tão pesado o fardo que me acabrunha. Vejo um resquício de esperança luzindo-me aos olhos e, exclamo: bendito a mão do senhor e seja feita a sua vontade!” (4) (Caridade).

                                   QUANDO E A ONDE SÃO USADAS.

            Nesses momentos em que nos recolhemos em nosso íntimo, conversando com Deus, ao acordar pela manha, agradecendo o sono restaurador. Por mais simples que seja a nossa vida e por mais dificuldades que possamos ter. É no momento que retornamos ao convívio dos encarnados que nos preparamos; com paciência, compreensão, perdão, persistência, amor ao próximo, para a labuta diária.
            À noite quando retornamos ao leito de dormir, oramos agradecendo pelo dia, pelas alegrias, pelas dificuldades vencidas, e pedindo o amparo e compreensão.
            Mas se durante o dia sentimos a necessidade de nos fortalecermos. São necessário alguns minutos de introspecção, e sentiremos as vibrações do amor de Deus a nos envolver.
            Porém, se a melhor prece são as boas ações, devemos colocar os nossos melhores sentimentos em tudo o que fizermos, com o sincero desejo de auxiliar as pessoas.
            Jesus nos disse que uma das condições para, o momento da prece, é “orar em secreto”. Não há necessidade de se colocar em evidência, em altos brados. Deus, que tudo sabe , ouve o coração. (*)

                                               BENEFICIOS QUE TRAZEM
            A prece nos oferece proteção, ponteiras fluídicas, nos permitindo perturbações vindas de espíritos malfeitores.
            À medida que fazemos da prece, um hábito diário, os bons pensamentos começam a fazer parte de nós, e passamos a agir de acordo. Tornamos-nos mais fortes contra as tentações do mal.
            Passamos a vibrar num nível superior, onde a maldade, o egoísmo, os vícios, e tudo o que nos deprime e faz mal, não alcança, e nem perturba o nosso Espírito.
            O nosso corpo material também se beneficia com a prece, pois “... harmonizando o campo mental e magnético do homem, acelera o poder defensivo das bactérias, ativa os processos imunológicos e vitaliza os agentes defensivos contra surtos e epidemia”. (2)
            Conclui-se então, que a prece é o remédio e o preventivo para os nossos males físicos e espirituais, nos trazendo o equilíbrio e serenidade para enfrentarmos as provações das nossas vidas e subir mais um degrau na Evolução.

                                   O QUE OCORRE NA SUA AUSÊNCIA

            Pois se através da oração nos colocamos receptivos aos fluídos dos Bons Espíritos, com sua proteção e inspiração, devemos lembrar que na ausência da prece, se não nos religarmos a Deus, estaremos abertos e “a mercê “de outras influências, que podem não ser boas. “... os maus Espíritos apenas se aproveitam de nossas tendências ciosas, nas quais nos entretêm, para nos tentarem.” (5)
            A nossa imprevidência contribui para isso.
            Muitas vezes quando nos recolhemos para dormir, vencidos pelo cansaço do trabalho diário ou pela preguiça mental, não oramos. Sabemos que durante o sono o nosso espírito se liberta.
                                   “A Fé é a divina claridade da certeza.”
                                                                                                          EMMANUEL

                                               A PALAVRA, O SENTIMENTO.

            Quando estamos em prece, não há obrigação de fazermos orações decoradas. Pois que não existem fórmulas mágicas e sim sentimentos verdadeiros.
            Nesse momento, podemos expor os nossos mais íntimos pensamentos, as palavras podem ser simples, as idéias claras e concisas. Pois o que importa é o sentimento sincero e humilde, através de uma reflexão do nosso modo de agir com o nosso próximo.
            Existem pessoas que oram muito, supondo que longas preces têm mais valor. E terminada a oração, voltam à maledicência, aos mexericos, a inveja.
            Não é, pois, só a ausência da prece, que nos deixa suscetíveis, mas as nossas intenções, e, sentimentos durante e após a prece. “Orai e Vigiai.”

                                               HIGIENE DO PENSAMENTO

            “O Espírito ao liberar suas energias no ato da prece, ele melhora a sua freqüência vibratória espiritual, higieniza a mente expurgando os maus pensamentos e libera maior cota de luz interior”. (2)
            No momento em que expomos as nossas dificuldades e erros, com sinceridade, e perdoamos os nossos devedores, limpamos nossa mente, tirando os maus pensamentos e preenchendo com os bons, pois nos dispomos a melhorarmos. (Reforma Íntima.)

                                               MANEIRA DE ORAR

            “A prece é um ato de adoração. Orar a Deus é pensar nele; é aproximar-se dele; é pôr-se em comunicação com ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir, agradecer.”
                                                                                                          ALLAN KARDEC
                                               (“O livro dos Espíritos”, Parte terceira, Cap.II, questão 659)

                                               PRECES DE AGRADECIMENTO

            Quantas vezes fazemos um pedido a Deus, recebemos auxílio, e no alvoroço da alegria, esquecemos de parar por um momento para agradecer.
            Quantas vezes pedimos, e por não recebermos o auxílio de maneira esperada, pois não entendemos os caminhos da Providência Divina, não agradecemos. Pois o que no momento nos parece prejudicial, no futuro entenderemos o porquê de não termos recebido o que esperávamos.
            Um simples agradecimento por termos uma casa, um lugar para descansar da jornada diária. Agradecermos por termos um corpo perfeito, e, se este não for perfeito como a grande maioria, devemos agradecê-lo pela oportunidade de permitir que o nosso Espírito habite-o.
            Agradecer por termos a oportunidade de conhecermos através do Espiritismo (Doutrina espírita) o Caminho a Verdade e a verdadeira Vida.

EXERCÍCIOS:
1º.  Para quem devemos orar?
2º.  Como devemos orar?
3º.  Quais as intenções que nos fazem orar?
4º.  Como entendes o valor da oração?
5º.  De a sua opinião sobre o assunto. Como você praticas as suas oração?
6º.  Quando você começou a praticar as orações? Quais os resultados que você sentiu?
7º.  Quais as finalidades das orações?
8º.  Quando devemos orar?
9º.  Quais os fatores que interferem na eficácia da oração?
10º. O que devemos solicitar nas nossas orações?
11º. Qual o Alvo das nossas orações?
12º. O que ocorre com o homem quando se liga a Deus?
13º. O Que é a Oração?
14º. Que benefícios recebemos através da oração?

BIBLIOGRAFIA:

1º. AUTOR: Allan Kardec- Livro- O Livros dos Espíritos-Tradução de Guillon
                        Ribeiro-28º Edição-1960- Pág. 308, 312-Editora F.E.B -Rio de Janeiro- RJ.

2º. AUTOR: Ramatis - Psicografada por Hercílio Maes - Livro - Elucidações do Além- Pág.103, 120- 7º Edição -1995 -Editora Freitas Bastos - Rio de Janeiro- RJ.

3º. AUTOR: Richard Simonétti - Livro - Uma Razão Para Viver- Pág.88,93 18º Edição-
                        1995- Editora Gráfica São João Ltda - Bauru-SP.

4º. AUTOR:     Allan Kardec - Tradução M. Quintão - Livro- O Céu e o Inferno- Pág. 343-
                        15º Edição- 1946- Editora F.E.B. - Rio de Janeiro. RJ.

5º. AUTOR: Allan Kardec- Tradução José Herculano Pires- Livro- O Evangelho Segundo
                        o Espiritismo- Cap. 27 e 28- 49º Edição-1997-LAKE Livraria Allan Kardec                         Editora- São Paulo-SP.

6º. AUTOR.     Leon Denis- Livros- Fragmentos de Obras,SER,DESTINO,DOR- 4º Edição
                        1977- Pág. 159 a 168- Edível- Editora Cultural Espírita Ltda.- São Paulo- SP.
                         (*) (Neste trabalho recebemos a colaboração da Irmã Kátia Regina Sacco.)

                                                                            RHEDAM. (rhedam@gmail.com)