Mensagens do Mês de Junho Dia: 27
“Conceder, às vezes, ainda
inferioriza alguém. Repartir ela a todos.”
KELVIN VAN DINE.
QUEIXAS.
“Irmãos,
não vos queixeis uns aos outros, para que não sejais condenados”. - (Tiago,
5:9)
A
queixa nunca resolveu problema de ordem evolutiva, entretanto, se os aprendizes
do Evangelho somassem os minutos perdidos nesse falso sistema de desabafo,
admirar-se-iam do volume de tempo perdido.
Realmente,
muitos trabalhadores valiosos não se referem a sofrimento e serviço, com
espírito de repulsa à tarefa que lhes foi cometida.
A
amizade e a confiança sempre autorizam confidências; mesmo nesse particular,
contudo, vale disciplinar a conversação.
A
palavra lamentosa desfigura muitos quadros nobres do caminho, além de anular
grandes cotas de energia, improficuamente.
O
discípulo do Evangelho deveria, antes de qualquer alusão amargosa, tranqüilizar
o mundo interno e perguntar a si mesmo: “Queixar por quê? não será esfera de
luta o campo de aprendizado? acaso, não é a sombra que pede luz, a dor que
reclama alívio? não é o mal que requisita o concurso do bem?”
A
queixa é um vício imperceptível que distrai pessoas bem intencionadas da
execução do dever do justo.
Existem
obrigações pequeninas e milagrosas que, levadas a efeito, beneficiariam grupos
inteiros; todavia, basta um momento de queixa para que sejam irremediavelmente
esquecidas.
Se
alguém ou algum acontecimento te oferece ocasião ao concurso fraterno, faze o
bem que puderes sem reparar a gratidão alheia e, por mais duro te pareça o
serviço comum, aprende a cooperar com o Cristo, na solução das dificuldades.
A
queixa não atende à realização cristã, em parte alguma, e complica todos os
problemas. Lembra-te de que se lhe deres a língua, conduzir-te-á à ociosidade,
e, se lhe deres os ouvidos, te encaminhará à perturbação.
Fonte: Livro
“VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANCISCO C. XAVIER - 10º. Edição
- Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.
RHEDAM.
(mzgcar@gmail.com)
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