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quinta-feira, 23 de maio de 2019

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - SEGUNDA PARTE. - CAPÍTULO XVII. - DA FORMAÇÃO DOS MÉDIUNS. - MUDANÇA DE CALIGRAFIA - ITEM N º. 219. - ALLAN KARDEC.

        O LIVRO DOS MÉDIUNS.

                      SEGUNDA PARTE.

                CAPÍTULO XVII.

  DA FORMAÇÃO DOS MÉDIUNS.

             MUDANÇA DE CALIGRAFIA

219. Um fenômeno muito comum nos médiuns escreventes é a mudança da caligrafia, conforme os Espíritos que se comunicam. E o que há de mais notável é que uma certa caligrafia se reproduz constantemente com determinado Espírito, sendo às vezes idêntica à que este tinha em vida.
Veremos mais tarde as conseqüências que daí se podem tirar, com relação à identidade dos Espíritos. A mudança da caligrafia só se dá com os médiuns mecânicos ou semi-mecânicos, porque neles é involuntário o movimento da mão e dirigido unicamente pelo Espírito. O mesmo já não sucede com os médiuns puramente intuitivos, visto que, neste caso, o Espírito apenas atua sobre o pensamento, sendo a mão dirigida, como nas circunstâncias ordinárias, pela vontade do médium. Mas, a uniformidade da caligrafia, mesmo em se tratando de um médium mecânico, nada absolutamente prova contra a sua faculdade, porquanto a variação da forma da escrita não é condição absoluta, na manifestação dos Espíritos: deriva de uma aptidão especial, de que nem sempre são dotados os médiuns, ainda os mais mecânicos.
Aos que a possuem damos a denominação de Médiuns polígrafos.

                        Fonte, Livro dos Médiuns, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                     

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

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