A VITÓRIA NA TAREFA EDUCATIVA.
Não haverá consciência atormentada
quando formos pais leais, devotados e sinceros, mesmo que, a tristeza ver
nossos filhos incursionando pelos caminhos da criminalidade, da perversidade,
do desequilíbrio, da ilusão. O que causará grande tormenta em nossas consciências
será a preguiça no exercício de nosso papel paterno/materno, o amor sem limites
que cega, a profunda má vontade de grande parte dos pais que acham já saberem
tudo, não enxergando suas falhas, e a falta de humildade em reconhecer-nos
ainda insipientes quanto aos conhecimentos acerca da educação. Não somos
responsáveis pelas imperfeições de nossos filhos, mas sim se adubamos essas
tendências infelizes ou se não as conhecermos quanto podíamos.
O mais importante não é darmos
“shows” de virtudes paternais, e sim que os nossos filhos, ao deixarem a vida
física, estejam mais enriquecidos espiritualmente e moralmente do que quando
chegarem a ela, mesmo que teimem reclacitrar, resistindo teimosamente em
abandonar às próprias sombras. Somente haverá um mundo melhor com o bom
desempenho da tarefa educativa por parte dos pais nos lares.
Santo Agostinho esclarece-nos:
“Quando os pais hão feito tudo o que devem pelo adiantamento moral dos seus
filhos, se não alcançam êxito, não têm de que se inculpar a si mesmos e podem
conservar tranquila a consciência”.
Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor
JeomarZanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.
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