CONVIVÊNCIA COM OS FILHOS ADOTIVOS.
Aos pais cabe o trabalho de orientar
estes filhos e conduzi-los ao caminho do bem, independentes de serem filhos
consanguíneos ou não. A responsabilidade de pais permanece a mesma. Não são os
laços físicos que determinam afeição entre as almas e sim a simpatia e a
convivência fraterna dentro do tempo.
Herculano Pires alerta-nos: “filhos
de outros pais, procedentes de outros sangues, podem ser muito mais ligados aos
pais adotivos que os filhos consanguíneos”.
Ter ou não ter nascido do ventre da
mãe zelosa que cuida do lar não é o principal no trabalho educativo de nossos
filhos, mas o esforço de orientação moral devido a estes tutelados.
Recebendo eles no lar a abençoada
experiência da adoção. Deus sinaliza nos conjugues estar confiando em sua
capacidade de amar e ensinar, perdoar e auxiliar aos companheiros que retornam
para hoje valorizarem o desvelo e atenção que ontem não souberam fazer. Trazem
no coração desequilíbrios passionais de outros tempos ou arrependimento
doloroso para a solução dos quais pedem, ao reencarnarem, a ajuda daqueles que
os acolhem, não como filhos do corpo, mas sim filhos do coração.
Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor
Joamar Zanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.
RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)
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