Mensagens do Mês de Fevereiro Dia: 10
“Somos espíritos endividados de outras eras e,
evidentemente, ainda não nos empenhamos, como é preciso, ao resgate de nossos
débitos, no entanto, já reconhecemos as próprias contas com a disposição de
extingui-las.”
EMMANUEL.
DESTAQUE.
E habitualmente são alvos de
sarcasmos e apreciações deprimentes.
São homens que as circunstâncias
colocaram nas grimpas dos interesses coletivos ou mulheres transportadas para
as mais altas galerias da fama, em vista de razões que nem elas próprias
saberiam explicar.
E, por vezes, se fixam demoradamente
nessas situações, qual se não tivessem outro que fazer, senão colecionar
aplausos e comentários, freqüentemente vazios das multidões.
Se pensas por esse prisma, com
respeito a esses nossos irmãos, apelidando-os por “ídolos do público”, anota em
sã consciência, quanto lhes custa o destaque.
Quantos problemas carregará o homem
representativo, para que a vida comunitária não sofra qualquer mutilação na
própria segurança?
Quantas ameaças surgem à porta das
criaturas que se consagram à prática do bem, a fim de que desistam da
perseverança que lhes marca a presença nas boas obras?
Quantas mãos conseguem a própria
subsistência no trabalho de apresentação de nobres mulheres que transmitem
cultura e arte nos espetáculos públicos?
De quantos sacrifícios se constitui
a existência do artista, considerado famoso, que luta arduamente pela
manutenção da tranqüilidade e do conforto em seu próprio grupo familiar?
Reflete nisso, reajustando as
conceituações que talvez abraces, em relação ao assunto.
O alimento que te enriquece a mesa
nem sempre te alcançou a casa, tão-só pelo abençoado esforço lavrador que
rasgou a terra.
Lembra-te de quantos persistiram por
longo tempo, estudando e trabalhando na conquista de competência, a fim de que
existam estradas e máquinas seguras, organizações estáveis de transporte e
comércio para que o pão de cada dia se faça acessível a todos.
Observa quanto esforço a vida
reclama na tarefa que desempenhas e medita no serviço a que te submetes para
sustentar e alegrar os entes queridos que te vivem no coração e não criticarás
a ninguém.
MEIMEI.
(Chico Xavier).
Fonte: Livro “Deus Aguarda” - MEIMEI - F. C. Xavier -
1. Edição - Editora GEEM - São Bernardo do Campo. SP - 1980.
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