O LIVRO
DOS ESPÍRITOS.
CAPÍTULO. IV.
PRINCÍPIO
VITAL.
III INTELIGÊNCIA E INSTINTO
Questão. Nº. 75. – É exato dizer-se que as faculdades
instintivas diminuem à medida que aumentam as faculdades intelectuais?
- Não; o instinto existe sempre, mas
o homem o negligencia. O Instinto pode também conduzir ao bem; ele nos guia quase
sempre e, algumas vezes, com mais segurança que a razão. Ele não se transvia
nunca.
-
Por que a razão não é sempre um guia infalível?
Ela seria infalível se não fosse
falseada pela má educação, pelo orgulho egoísmo. O Instinto não raciocina; a razão
permite a escolha e dá ao homem o livre-arbítrio.
O instinto é uma inteligência
rudimentar que difere da inteligência propriamente dita, em que suas
manifestações são quase sempre espontâneas, enquanto que as da inteligência são
o resultado de uma combinação e de um ato deliberado.
O instinto varia em suas
manifestações, segundo as espécies e suas necessidades. Nos seres que têm a
consciência e a percepção das coisas exteriores, ele se alia à inteligência,
quer dizer, à vontade e à liberdade.
Fonte: “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” - Allan Kardec – 54 a.
Edição - Editora LAKE - São Paulo, SP - 1994.
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