Mensagens do Mês de Janeiro Dia: 10
“Não estamos em estradas de rosas, pavimentada de
absoluta harmonia, no entanto detemos conosco os tesouros do trabalho e da
esperança - e isso é muito da vida - com Amparo do Senhor.”
BATUÍRA.
A
RETRIBUIÇÃO.
“Pedro disse-lhe: e nós que deixamos
tudo e te seguimos, que receberemos?” - (MATEUS, 19:27)
A pergunta do apóstolo exprime
atitude de muitos corações nos templos religiosos.
Consagra-se o homem a determinação
círculo de fé e clama de imediato: “Que receberei?”
A resposta, porém, se derrama
silenciosa, através da própria vida.
Que recebe o grão maduro,após a
colheita?
O triturador que o ajuda a
purificar-se.
Que prêmio se reserva à farinha alva
e nobre?
O fermento que a transforma para a
utilidade geral.
Que privilégio caracteriza o pão,
depois do forno?
A graça de servir.
Não se formam cristãos para adornos
vivos do mundo e sim para a ação regeneradora e santificante da existência.
Outrora, os servidores da realeza
humana recebiam o espólio dos vencidos e, com eles, se rodeavam de
gratificações da natureza física, com as quais abreviavam a própria morte.
Em Cristo, contudo, o quadro é
diverso.
Vencemos, em companhia dele, para
nos fazermos irmãos de quantos nos partilham a experiência, guardando a
obrigação de ampará-los e ser-lhes úteis.
Simão Pedro, que desejou saber qual
lhe seria a recompensa pela adesão à Boa Nova, viu, de perto, a necessidade da
renúncia. Quanto mais se lhe acendrou a fé, maiores testemunhos de amor à
Humanidade lhe foram requeridos. Quanto mais conhecimento adquiriu, a mais
ampla caridade foi constrangido, até o sacrifício extremo.
Se deixaste, pois, por devoção a
Jesus, os laços que te prendiam às zonas
inferiores da vida, recorda que, por felicidade tua, recebeste do Céu a honra
de ajudar, a prerrogativa de entender e a glória de servir.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C.
Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. - 1982.
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