À MOCIDADE.
Cantai! Cantai ó
mocidade! Moira
Encantada que ri nos
prados verdes,
Cantai o amor que a luz
que se entesoira,
Vibrai na luz da vida em
que viverdes.
Glorificai, ditosa, o
sol que doira
O riso que espalhais sem
compreenderdes,
Expandi-vos na primavera
loira,
Nos poemas de luar que
conceberdes!
Ide cantando, mocidade
ardente,
Alvorada e abril, do
sol-nascente,
Clareando o porvir almo
e risonho;
Marchai sorrindo, doce
juventude,
Na exaltação do amor e
da saúde,
Ébria de aroma e luz,
ébria de sonho!...
ANTÔNIO
NOBRE.
Nasceu na cidade do Porto e faleceu
na Foz do Ouro aos 33 anos de idade, em 18 de março de 1900. Distinguiu-se pela
suavidade e melancolia do seu estilo. Deixou um livro inconfundível e, ainda
hoje, muito estimado – Só – e Despedidas, edição de 1902.
Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO -
CÁRMEN CINIRA - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.
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