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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA N º. 17. - MÉDIUM E MEDIUNIDADE. - ANEXO N º. 94. - MEDIUNIDADE. - LIVRO DOS MÉDIUNS. - ALLAN KARDEC.


                                        I - MEDIUNIDADE.

            “Por que o Espírito livre não poderia se comunicar com O Espírito cativo, como o homem livre com o que está aprisionado?”

                (O Livro dos Médiuns - Allan Kardec - IDE - Primeira Parte - Cap. I.)

            Com a codificação Espírita, efetuada por Allan Kardec, a mediunidade passou a ser mais bem compreendida. Antes, os próprios médiuns não tinham esclarecimento sobre o fenômeno em que se observavam envolvidos. Agiam como meros instrumentos, não raro tornando-se joguetes de Espíritos infelizes.

            A partir dos estudos de Kardec, a compreensão da mediunidade tornou-se possível a todos os homens. Os médiuns passaram a atuar com conhecimento de causa. As barreiras existentes entre os mundos visível e invisível transformaram-se em pontes, interligando os dois planos da vida. Os Espíritos contavam agora com a parceria consciente dos sensitivos, superando enormes dificuldades no intercâmbio.

            Com esse trabalho conjunto, O Espiritismo pode expandir-se e houve, por assim dizer, uma maior integração entre a Terra e o Mundo Espiritual.

            Hoje, a mediunidade difundiu-se a tal ponto, que é impossível ao homem de bom-senso duvidar da sobrevivência da alma após a morte.

            Ser médium não é privilégio dos espíritas, de vez que esse sentido psíquico é inerente a todos e encontramos a mediunidade na base de tudo. A Bíblia é um repositório de fatos mediúnicos incontestes. Os gênios da Humanidade foram, antes de tudo, grandes medianeiros.

            Todavia a consciência espírita dota o médium de recursos mais amplos para o trabalho que lhe compete desenvolver para o bem comum. Eis a diferença fundamental entre um médium espírita e outro que não o seja. O médium espírita aprende a sintonizar com os Espíritos esclarecidos, evitando a problemática da obsessão, ao passo que o médium fora do conhecimento espírita atua sem o discernimento necessário, podendo tornar-se num foco de perturbação, conforme exemplos inumeráveis que a história registra.

            O médium espírita sabe que deve esforçar-se pela renovação íntima, e a mediunidade lhe é prestimosa auxiliar na senda do progresso espiritual.

            O médium espírita sabe, ainda, que a mediunidade se desenvolva a cada dia com desenvolvimento do Espírito e, por isso mesmo, procura cultivar a humildade e a disciplina no clima da oração e do trabalho, do estudo e da vigilância.

            Herdeiro da Fé Raciocinada, o médium espírita procura ser fiel à Verdade, trazendo sempre direcionado para a Luz o espelho dos próprios sentimentos, através do qual os pensamentos divinos se refletirão em benefício de todos, iluminando os que se demora nas sombras do fanatismo e da violência!

            A tendência da mediunidade é a generalizar-se ainda mais, no entanto, a tarefa de evangelização das almas está apenas começando. Um grande caminho está para ser percorrido.

            Que os médiuns presentemente a serviços na Doutrina Espírita não se distraiam, deixando-se empolgar pelas novidades parapsicológicas, ciência a cujo estudo procurei igualmente dedicar-me na Terra, mas porque o Espiritismo nos oferece um campo de trabalho vinculado ao Cristo, eu nos recomenda “dar de graça o que de graça recebemos”.

            Fonte: Livro Mediunidade e Doutrina - Odilon Fernandes (Espírito) Psicografado por Carlos A. Baccelli - 1o. edição - Editora Instituto de Difusão Espírita - Araras - SP - 1990.

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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