Mensagens do Mês de Março Dia: 18
“Um árvore frutífera deve aguardar a passagem de muitas estações, até que consiga fornecer os frutos da própria espécie.”
ALBINO TEIXEIRA.
FRATERNIDADE.
“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros”. - Jesus, (JOÃO, 13:35.)
Desde a vitória de Constantino, que descerrou ao mundo cristão as portas da hegemonia política, temos ensaiado diversas experiências para demonstrar na Terra a nossa condição de discípulos de Jesus.
Organizamos concílios célebres, formulado atrevidas conclusões acerca da natureza de Deus e da Alma, do Universo e da Vida.
Incentivamos guerras arrasadoras que implantaram que implantaram a miséria e o terror naqueles que não podiam crer pelo diapasão da nossa fé.
Disputamos o sepulcro do Divino Mestre, brandindo a espada mortífera e ateando o fogo devorador.
Criamos comendas e cargos religiosos, distribuído o veneno e manejando punhal.
Acendemos fogueiras e erigimos cadafalsos, inventamos suplícios e construímos prisões para quantos discordassem dos nossos pontos de vista.
Estimulamos insurreições que operaram o embate de irmãos contra irmãos, em nome do Senhor que testemunhou na cruz o devotamento à Humanidade inteira.
Edificamos palácios e basílicas, famosos pela suntuosidade e beleza, pretendendo reverenciar-lhe a memória, esquecidos de que ele, em verdade, não possuía uma pedra onde repousar a cabeça.
E, ainda hoje, alimentamos a separação e a discórdia, erguendo trincheiras de incompreensão e animosidade, uns contra os outros, nos variados setores da interpretação.
Entretanto, a palavra do Cristo é insofismável.
Não nos faremos titulares da Boa Nova simplesmente através das atitudes exteriores...
Precisamos, sim, da cultura que aprimora a inteligência, da justiça que sustenta a ordem, do progresso material que enriquece o trabalho e de assembléias que favoreçam o estudo; no entanto, toda a movimentação humana, sem a luz do amor, pode perder-senas sombras...
Seremos admitidos ao aprendizado do Evangelho, cultivando o reino de Deus que começa na vida íntima.
Estendamos, assim, a fraternidade pura e simples, amparando-nos mutuamente... Fraternidade que trabalha e ajuda, compreende e perdoa, entre a humanidade e o serviço que asseguram a vitória do bem. Atendamo-la, onde estivermos, recordando a palavra do Senhor que afirmou com clareza e segurança: - “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros”.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C. Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, R - 1982.
RHEDAM. (rhedam@gmail.)
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