A ARTE DE VIVER COM ... – DESLIGAMENTO.
– Nº. 51.
Na
atualidade sofremos uma série de interferência gratuitamente em nossas vidas
que nos atrapalham e prejudicam o nosso modo de vida.
O
exemplo que podemos sugerir é a violência, não só a violência física, mas a
moral, a ética, a sentimental e também a espiritual. Muitas vezes somos
atingidos por fatos e circunstâncias que nos deixam de certa forma
desorientados, principalmente quando estamos in-vigilantes diante dessas
situações que ferem o nosso livre arbítrio, as nossas escolhas, os nossos
desejos.
Em
muitos casos isso acontece por que nós permitimos que acontecesse. O que
devemos fazer? Expormos-nos menos diante dessas pessoas, pois, elas pensam de
forma diferente e concluem que o que foi bom para elas será bom para os outros.
Desconhecem que são vários os fatores que interferem em nossas vidas.
Todos nós passamos por experiência desagradáveis que
nos fazem sentir dores e sofrimentos, criamos medo, intolerância, ficamos
impacientes, queremos soluções rápidas, milagrosas para situações que em muitos
casos levaram anos enraizando em nosso ser.
Sobre esse tipo de pressão
psicológica começamos a desgastar energias que abalam as nossas forças físicas
e psíquicas nos enfraquecendo, perdendo o ânimo, a alegria, o prazer e em
muitos casos até a vontade de enfrentar a vida.
Nesse
momento devemos lembrar o apóstolo Paulo que nos disse: - “O entusiasmo
fortalece as nossas vidas”.
Muitos
dizem e pensam, mas não é fácil modificar essas situações. Daí, questionamos:
- Você tentou modificar as
suas atitudes?
Encontramos a dificuldade
conforme o grau e valor que atribuímos a essa dificuldade.
Quando nos colocamos diante
dessas experiências de vida, devemos avaliar o que é melhor para nós. Muitas
vezes fatos corriqueiros do dia a dia se tornam causas graves de dissabores
pessoais indesejáveis porque deixamos acumular essas ocorrências nos nossos
sentimentos.
Precisamos desligar esses
fatos e essas pessoas que agem e pensam diferentes de nós; muitos estão vivendo
momentos que os atormentam e sem sentirem nos agridem, se tornam irascíveis no
trato familiar e social com as pessoas.
Vamos lembrar uma pequena
história que ocorreu numa cidade do interior dos Estados Unidos, em que duas
senhoras tinham o costume de comprar jornal. Ao chegarem à banca foram mal
atendidas até com certa grosseria, a senhora que escolheu o matutino não deu a
menor importância para o fato, sua companheira queria que ela reagisse da mesma
forma.
A pessoa em questão
respondeu para sua companheira, eu não vou deixar que o mau humor dela
prejudique o meu dia. Esse é um exemplo de desligamento de comportamentos que
nos afetam.
Precisamos nos conscientizar
que somos impotentes diante dessas “enfermidades comportamentais e
sentimentais” dos outros. Quanto menos arquivarmos em nosso consciente essas
situações, mais fácil e leve se torna a nossa vida, pois, não compensa
aceitarmos os desajustes e os transtornos de humor delas que muitas vezes
transformam maus hábitos pessoais como uma proteção de defesa pessoal.
Devemos imaginar uma balança
de dois pratos, em um deles colocamos o nosso bem estar, no outro as atitudes
as quais somos expostos. Desse modo avaliamos o que é melhor para nós,
desligá-las ou confrontarmos essas situações. Quando confrontamos procedemos de
modo semelhante, nos sentimos como vítimas demonstrando que estamos vibrando-nos
mesmo grau de intolerância a que fomos expostos.
O desligamento de tudo o que
não nos faz bem é uma forma de nos fortalecermos diante dos outros, é uma forma
corajosa de vivermos, mesmo que para muitos pareça ser o contrário.
Com a prática constante do
desligamento alcançamos um alto nível de tolerância que demonstraremos aos
outros que nada nos parece atingir, muitos ao se aproximarem procurarão
descobrir a fórmula das nossas atitudes positivas.
Desligar é amar
inconscientemente.
Dr.
Humberto.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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