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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

- A ARTE DE VIVER COM... - DESLIGAMENTO. - Nº. 51



            A ARTE DE VIVER COM ... – DESLIGAMENTO. – Nº. 51.
                       
            Na atualidade sofremos uma série de interferência gratuitamente em nossas vidas que nos atrapalham e prejudicam o nosso modo de vida.
            O exemplo que podemos sugerir é a violência, não só a violência física, mas a moral, a ética, a sentimental e também a espiritual. Muitas vezes somos atingidos por fatos e circunstâncias que nos deixam de certa forma desorientados, principalmente quando estamos in-vigilantes diante dessas situações que ferem o nosso livre arbítrio, as nossas escolhas, os nossos desejos.
            Em muitos casos isso acontece por que nós permitimos que acontecesse. O que devemos fazer? Expormos-nos menos diante dessas pessoas, pois, elas pensam de forma diferente e concluem que o que foi bom para elas será bom para os outros. Desconhecem que são vários os fatores que interferem em nossas vidas.
Todos nós passamos por experiência desagradáveis que nos fazem sentir dores e sofrimentos, criamos medo, intolerância, ficamos impacientes, queremos soluções rápidas, milagrosas para situações que em muitos casos levaram anos enraizando em nosso ser.  
Sobre esse tipo de pressão psicológica começamos a desgastar energias que abalam as nossas forças físicas e psíquicas nos enfraquecendo, perdendo o ânimo, a alegria, o prazer e em muitos casos até a vontade de enfrentar a vida.
            Nesse momento devemos lembrar o apóstolo Paulo que nos disse: - “O entusiasmo fortalece as nossas vidas”.
            Muitos dizem e pensam, mas não é fácil modificar essas situações. Daí, questionamos:
- Você tentou modificar as suas atitudes?
Encontramos a dificuldade conforme o grau e valor que atribuímos a essa dificuldade.
Quando nos colocamos diante dessas experiências de vida, devemos avaliar o que é melhor para nós. Muitas vezes fatos corriqueiros do dia a dia se tornam causas graves de dissabores pessoais indesejáveis porque deixamos acumular essas ocorrências nos nossos sentimentos.
Precisamos desligar esses fatos e essas pessoas que agem e pensam diferentes de nós; muitos estão vivendo momentos que os atormentam e sem sentirem nos agridem, se tornam irascíveis no trato familiar e social com as pessoas.
Vamos lembrar uma pequena história que ocorreu numa cidade do interior dos Estados Unidos, em que duas senhoras tinham o costume de comprar jornal. Ao chegarem à banca foram mal atendidas até com certa grosseria, a senhora que escolheu o matutino não deu a menor importância para o fato, sua companheira queria que ela reagisse da mesma forma.
A pessoa em questão respondeu para sua companheira, eu não vou deixar que o mau humor dela prejudique o meu dia. Esse é um exemplo de desligamento de comportamentos que nos afetam.
Precisamos nos conscientizar que somos impotentes diante dessas “enfermidades comportamentais e sentimentais” dos outros. Quanto menos arquivarmos em nosso consciente essas situações, mais fácil e leve se torna a nossa vida, pois, não compensa aceitarmos os desajustes e os transtornos de humor delas que muitas vezes transformam maus hábitos pessoais como uma proteção de defesa pessoal.
Devemos imaginar uma balança de dois pratos, em um deles colocamos o nosso bem estar, no outro as atitudes as quais somos expostos. Desse modo avaliamos o que é melhor para nós, desligá-las ou confrontarmos essas situações. Quando confrontamos procedemos de modo semelhante, nos sentimos como vítimas demonstrando que estamos vibrando-nos mesmo grau de intolerância a que fomos expostos.
O desligamento de tudo o que não nos faz bem é uma forma de nos fortalecermos diante dos outros, é uma forma corajosa de vivermos, mesmo que para muitos pareça ser o contrário.
Com a prática constante do desligamento alcançamos um alto nível de tolerância que demonstraremos aos outros que nada nos parece atingir, muitos ao se aproximarem procurarão descobrir a fórmula das nossas atitudes positivas.
Desligar é amar inconscientemente.

                                                                                  Dr. Humberto.


                                          RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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