OPINIÃO ESPÍRITA.
Asseverou o Cristo: Não vim destruir a lei, porém, cumpri-La.
Isso, entretanto, não lhe tolheu a disposição de exumar o pensamento de Moisés e dos Profetas dos arquivos que o tempo lhe expôs a consideração, estruturando os princípios e plasmado os exemplos com que rearticulou estatutos e instruções.
O Espiritismo pela voz de Allan Kardec igualmente afirmou:
Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.
Isso, porém, não impediu que o Codificador desentranhasse o ensinamento de Jesus e dos evangelistas das fórmulas que os séculos lhe submeteram a exame clareando as recomendações e definindo as normas, com que traçou a orientação espírita, desenvolvendo lições e constituído diretrizes.
O Cristo não incomodou a quantos quisessem manter a própria vinculação no judaísmo, sem contudo, adiar os ensinamentos do Evangelho.
Allan Kardec respeitou quantos se mostravam fiéis aos juízos teológicos do passado, mas não atrasou a mensagem renovadora do Espiritismo.
Oferecendo aos leitores amigos as páginas deste livro ( F. C. Xavier e Waldo Vieira, as de números pares Emmanuel, as de números ímpares André Luiz, L - Livro dos Espíritos, E - Evangelho Segundo o Espiritismo, M- Livro dos Médiuns, C - Livro o Céu e Inferno, G- Livro A Gênese.), esclarecemos portanto, que nós, os espíritas encarnados e desencarnados, acatamos cultos e preconceitos, concentrações e interpretações dos outros, venham de onde vierem, como não pode deixar de ser, mas, nisso ou naquilo, possuímos opinião própria que não podemos esquecer, nem desprezar.
EMMANUEL. (Chico Xavier).
Uberaba, 2 de julho de 1963.
Fonte: Livro Opinião Espírita - Emmanuel e André Luiz - Francisco C Xavier e Waldo Vieira - 5. Edição - Edições CEC- Uberaba MG - 1982.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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