ALLAN KARDEC AFIRMA:
Em "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO", capítulo XXVII, item 6:
“Há pessoas que contestam a eficácia da prece, entendendo que, por conhecer Deus as nossas necessidades, é desnecessário expô-las a Ele.
Acrescentam ainda que, tudo se encadeando no Universo através de leis eternas, nossos votos não podem modificar os desígnios de Deus.
Há leis naturais e imutáveis, sem dúvida, que Deus não pode anular, segundo os caprichos de cada um. Mas daí a acreditar que todas as circunstâncias da vida estejam submetidas a fatalidade a distância é grande. Se assim fosse o homem seria um instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa.
Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a fronte ante os golpes do destino, sem procurar evitá-los; não deveria esquivar-se dos perigos. Deus não lhe deu o entendimento e a inteligência para que não as utilizasse, a vontade para não querer, a atividade para cair na inanição.
O homem sendo livre de agir, num ou noutro sentido, seus atos têm, para ele mesmo e para os outros, conseqüências subordinadas às suas decisões. Em virtude da sua iniciativa há, portento, acontecimentos que escapam, forçosamente, à fatalidade, e que nem por isso destroem a Harmonia das Leis Universais, da mesma maneira que o avanço ou o atraso dos ponteiros de um relógio não destrói a lei do movimento, que regula o mecanismo do aparelho.
Deus pode, pois, atender a certos pedidos sem derrogar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, dependendo sempre o atendimento da Sua vontade“.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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