APOIO FRATERNO.
Auxiliando Almas a
Vencer a Dependência Química.
CAPÍTULO.
I.
PRINCÍPIOS DO APOIO FRATERNO.
10 º. Princípio: COOPERAÇÃO.
Cooperação é a união de pessoas em
volta de um trabalho para o bem de todos. Assim senso, não cabe aos
codependentes poupar ou defender seus dependentes de qualquer encargo, sempre
os servindo. Isso não funciona! A essência da família repousa na cooperação.
Antigamente os jovens eram criados
respeitando a todos, e tinham o prazer de trabalhar por eles ou com eles. Com o
passar dos tempos, os pais foram assumindo responsabilidade dos filhos ou
colocando empregados para fazer o que os filhos deveriam executar, deixando a
eles mais tempo para estudar e ser criança. Assim, os pais esqueceram que o
trabalho valoriza a pessoa e ajuda o jovem a crescer, preparando-o para vida.
O trabalho é instrumento de união e
de valorização de cada membro da família e da comunidade. Os familiares devem
despertar uns nos outros a responsabilidade de cada pessoa em seu grupo
familiar, tendo assim, encargos e responsabilidades.
É preciso instalar na família o
primeiro e principal núcleo de formação do indivíduo socialmente responsável,
uma verdadeira comunidade, onde se respeita e se é respeitado.
Os dependentes só terão o direito de
reivindicar alguma coisa, quando, com uma postura e séria, tornam-se membros
cooperadores e organizadores do grupo familiar. Facilitando a cooperação, os
codependentes das oportunidades aos dependentes de mudarem seu rumo, de se
valorizarem também.
“Quem quer que seja depositário
de autoridade, seja qual for a sua extensão, desde a do senhor sobre o seu
servo, até a do soberano sobre seu povo, não deve olvidar que tem almas a seu
cargo; que responsável pela boa ou má diretriz que dê aos seus subordinados e
que sobre ele recairão as faltas que estes cometam, os vícios a que sejam
arrastados em conseqüência dessa diretriz ou dos maus exemplos, do mesmo modo
que colherá os frutos da solicitude que empregar para conduzir ao bem. Tom
homem nem na Terra uma missão, grande ou pequena; qualquer que ela seja, sempre
lhe é dada para o bem; falseá-la em seu princípio é, pois, falir ao seu
desempenho.” (O Evangelho segundo o
Espiritismo. Os Superiores e os inferiores, capítulo XVII, item 9).
Fonte: Livro APOIO FRATERNO - Edson
Luis dos Santos Cardozo e Autores Diversos - 3ª edição - Grupo Espírita Seara
Do Mestre - Santo Ângelo, RS - Julho 2010.
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