ABSTINÊNCIA SEXUAL E APERFEIÇOAMENTO.
– PESSOAS CELIBATÁRIAS SOFREM INCOMPREENSÕES. CELIBATO PERÍODO PARA
EDUCAÇÃO DOS PRÓPRIOS IMPULSOS.
As criaturas com vida celibatária na Terra
muito dificilmente são compreendidas e normalmente sofrem críticas e acusações,
por parte de familiares e amigos, de possuírem indiferença, frieza, preguiça,
irresponsabilidade ou de serem afeitos à vida fácil, porque não se casaram, fugindo
das obrigações sagradas do matrimônio. São acusações que não retratam a
realidade espiritual destas criaturas, na maioria dos casos.
Não podemos taxar as pessoas que vivem solidão
afetiva, sejam homens ou mulheres, servindo a uma ordem religiosa qualquer ou
participando da vida em sociedade, como criaturas sem necessidades afetivas,
assexuais e sem anseios do coração. Salvo as exceções de causa já mencionadas,
são portadoras de equipamentos genésicos perfeitos, anseios afetivos intensos,
que obedecem a um programa elevado de serviço e burilamento, quando almas
superiores; ou a um processo expiatório, quando menos elevadas, tolhidas por
inibições diversas.
Tais Espíritos devem passar por estas experiências
de caráter transitório, ou seja, não eterna, pois nenhum Espírito está destinado
a uma vida solitária, indefinidamente, através das reencarnações. Ninguém foi criado
para viver só. Em futuras reencarnações, estes mesmos Espíritos retomarão a
experiência da união conjugal, a qual por certo saberão muito honrar,
valorizar, executando os seus sagrados deveres. Emmanuel no livro “Vida e
Sexo”, observa:
“Abstinência e
celibato, seja por decisão súbita do homem ou da mulher, interessados em
educação dos próprios impulsos, no curso da reencarnação, ou seja por
deliberação assumida, antes do renascimento na esfera física, em obediência a
fins específicos, não contam indiferença e nem anestesia do sentimento.” (17.23)
WALTER
BARCELOS.
Fonte: Livro “SEXO E EVOLUÇÃO” - Walter Barcelos - 4a.
Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. Setembro 1995.
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