ORAÇÃO.
A
Ti, Senhor,
Meu
coração
Imerso
em dor
Aflito
vem,
Pedindo
a luz,
Pedindo
o bem
E
a salvação.
Pedir
a quem,
Senão
a Ti,
Cuja
bondade
Me
sorri
E
me conduz
À
imensidade
Da
perfeição?
És
a piedade
Divina
e pura
Que
à criatura
Dá
luz e pão.
Sou
eu, somente,
O
impenitente
Na
expiação.
Em
Ti, portanto,
Confio
e espero,
De
Ti eu quero
Me
aproximar!
Consolo
santo,
Para
o meu pranto
Venho
implorar.
Bem
sei, Senhor,
Se
sofro e choro,
Se
me demoro
No
padecer,
É
porque andei
Longe
do Amor,
No
meu viver.
O
Amor é a lei,
Que
me ensinaste
E
que deixaste
Aos
irmãos teus!
Pra
que eu pudesse,
Ditosamente,
Buscar
os Céus.
Assim,
contente,
Cheio
de unção,
Elevo
a prece
Do
coração,
A
Ti, Senhor,
Rogando
amor,
Paz
e perdão!
João de Deus
NASCIDO em São Bartolomeu de Messines, Portugal, em 1830,
e desencarnado em 1896, afirmou-se um dos maiores líricos da língua portuguesa.
É tão bem conhecido no Brasil quanto em seu belo país. Nestas poesias palpita,
de modo inconfundível, a suavidade e o ritmo da sua lira.
Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO -
AUTORES DIVERSOS. - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.
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