O LIVRO
DOS ESPÍRITOS.
LIVRO
SEGUNDO.
CAPÍTULO.
I.
ESCALA ESPÍRITA.
Questão. Nº. 102. – Décima classe – ESPÍRITOS IMPUROS. – São inclinados a fazer o mal e
fazem dele objeto de suas preocupações.
Como
Espíritos dão conselhos desleais, fomentam a discórdia, a desconfiança e se
mascaram de todas as formas para melhor enganar. Ligam-se aos homens de caráter
bastante fraco para cederem às suas sugestões, a fim de prejudicá-los,
satisfeitos em poderem retardar o seu progresso e fazê-los sucumbir nas provas
por que passam.
Podem ser reconhecidos, em suas
manifestações; pela sua linguagem: a trivialidade e a grosseria das expressões,
nos Espíritos como nos homens, é sempre um indício de inferioridade moral,
senão intelectual. Suas comunicações revelam a baixeza de suas inclinações e
se, tentam enganar falando de maneira sensata, não podem sustentar por muito
tempo o seu papel e acabam sempre por revelar a sua origem.
Certos povos fizeram deles divindades
malfazejas, outros o designaram sob o nome de demônios, gênios maus e Espíritos
do mal.
Quando estão encarnados, os seres
que eles animam são inclinados a todos os vícios que engendram as paixões vis e
degradantes: a sensualidade, a crueldade, o embuste, a hipocrisia, a cupidez e
a avareza sórdida. Fazem o mal pelo prazer de fazê-lo, e muito freqüentemente
sem motivos, escolhendo suas vítimas, por ódio que têm ao bem, quase sempre
entre as pessoas honestas. São fragelos para a Humanidade, qualquer que sejam a
categoria social a que pertençam, e o verniz da civilização não os livra do
opróbio e da ignomínia.
Fonte: “O LIVRO DOS ESPÍRITOS” - Allan Kardec - 54a.
Edição - Editora LAKE - São Paulo, SP - 1994.
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