PERCEPÇÃO
NOS ANIMAIS.
“Os
irracionais não possuem faculdades mediúnicas propriamente ditas. Contudo, têm
percepções psíquicas embrionárias, condizentes ao seu estado evolutivo, através
das quais podem indicar as entidades deliberadamente perturbadoras, com fins
inferiores, para estabelecer a perplexidade naqueles que os acompanham, em
determinadas circunstâncias”.
Emmanuel.
(*)
“A
alma dorme na pedra, sonha na planta, move-se no animal e desperta no homem”.
O
provérbio sugere-nos observações em torno do tema ”percepção nos animais”.
Têm
alma sim os animais.
Naturalmente,
sem os múltiplos atributos da alma humana, enriquecida com as experiências
milenarmente adquiridas, no curso de sucessivas reencarnações.
A
sensibilidade dos animais provém da existência de uma alma rudimentar.
Eles
têm sentimentos, análogos aos dos seres humanos, têm percepções extra físicas.
A
exemplo de nós outros, nascem, alimentam-se, dormem, procriam, amam, agridem,
morrem.
Afetividade
carinho, ternura e solidariedade são expressões muito comuns entre os nossos
irmãos inferiores, sob o ponto de vista de evolução. Muita vez com tamanha
intensidade que fazem inveja aos seres humanos.
Como
os homens, os animais são bravos, medrosos, agressivos, amorosos.
A
bibliografia, sobre o assunto, é vasta. Allan Kardec dedica, em “O Livro dos Médiuns,
longo capítulo ao assunto.
Gabriel
Delanne, em “evolução Anímica”, oferece riquíssimos subsídios sobre a tese.
Cairbar
Schutel, em “A Gênese”, enfoca, de forma encantadora, o tema.
“É
certo que os Espíritos podem tornar-se visíveis e tangíveis aos animais e,
muitas vezes, o terror súbito que eles denotam, sem que lhe percebais a causa, é
determinado pela visão de um ou de muitos Espíritos, mal-intencionados com relação
aos indivíduos presentes, ou com relação aos donos dos animais”. - “O Livro dos
Médiuns”.
Os
Amigos Espirituais definem a mediunidade como percepção. E os animais a possuem
em alto grau.
Não
se dirá, contudo, com apoio doutrinário, que os Espíritos possam “dar comunicações”
por intermédio dos animais.
Há de
se admitir, porque insofismáveis, as suas fortes percepções, seja na vidência,
audiência ou pressentimentos.
Manifestações
de ordem sentimental, psíquica, são comuns entre os animais. Os livros acima
referidos falam, com exuberância, do assunto.
Podem
os representantes da ideia materialista, ou da incredulidade preconceituosa,
opinar em contrário, mas os fatos, que valem muito mais do que argumentos,
falam, por si mesmos, dessa realidade: os animais têm alma e revelam percepções.
Percepções
que, se quisermos ser prudentes, diremos espirituais, ou mediúnicas, se
quisermos ser um pouco mais corajosos.
Martins
Peralva.
Bibliografia:
-
Livro “Mediunidade e Evolução” - Martins Peralva - 1o. Edição FEB.
*
Livro “O Consolador” - Emmanuel - Francisco C. Xavier - Edição FEB
Fonte: Revista Informação -
No. 179 - Outubro - 1991.
RHEDAM.
(rhedam@gmail.com)
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