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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

- CONHECENDO OS ANIMAIS A LUZ DO ESPIRITISMO. - PERCEPÇÃO NOS ANIMAIS. - MARTINS PERALVA.

                 PERCEPÇÃO NOS ANIMAIS.

            “Os irracionais não possuem faculdades mediúnicas propriamente ditas. Contudo, têm percepções psíquicas embrionárias, condizentes ao seu estado evolutivo, através das quais podem indicar as entidades deliberadamente perturbadoras, com fins inferiores, para estabelecer a perplexidade naqueles que os acompanham, em determinadas circunstâncias”.

                                                                                  Emmanuel. (*)

            “A alma dorme na pedra, sonha na planta, move-se no animal e desperta no homem”.

            O provérbio sugere-nos observações em torno do tema ”percepção nos animais”.
            Têm alma sim os animais.
            Naturalmente, sem os múltiplos atributos da alma humana, enriquecida com as experiências milenarmente adquiridas, no curso de sucessivas reencarnações.
            A sensibilidade dos animais provém da existência de uma alma rudimentar.
            Eles têm sentimentos, análogos aos dos seres humanos, têm percepções extra físicas.

            A exemplo de nós outros, nascem, alimentam-se, dormem, procriam, amam, agridem, morrem.
            Afetividade carinho, ternura e solidariedade são expressões muito comuns entre os nossos irmãos inferiores, sob o ponto de vista de evolução. Muita vez com tamanha intensidade que fazem inveja aos seres humanos.
            Como os homens, os animais são bravos, medrosos, agressivos, amorosos.
            A bibliografia, sobre o assunto, é vasta. Allan Kardec dedica, em “O Livro dos Médiuns, longo capítulo ao assunto.
            Gabriel Delanne, em “evolução Anímica”, oferece riquíssimos subsídios sobre a tese.
            Cairbar Schutel, em “A Gênese”, enfoca, de forma encantadora, o tema.
            “É certo que os Espíritos podem tornar-se visíveis e tangíveis aos animais e, muitas vezes, o terror súbito que eles denotam, sem que lhe percebais a causa, é determinado pela visão de um ou de muitos Espíritos, mal-intencionados com relação aos indivíduos presentes, ou com relação aos donos dos animais”. - “O Livro dos Médiuns”.
            Os Amigos Espirituais definem a mediunidade como percepção. E os animais a possuem em alto grau.
            Não se dirá, contudo, com apoio doutrinário, que os Espíritos possam “dar comunicações” por intermédio dos animais.
            Há de se admitir, porque insofismáveis, as suas fortes percepções, seja na vidência, audiência ou pressentimentos.
            Manifestações de ordem sentimental, psíquica, são comuns entre os animais. Os livros acima referidos falam, com exuberância, do assunto.
            Podem os representantes da ideia materialista, ou da incredulidade preconceituosa, opinar em contrário, mas os fatos, que valem muito mais do que argumentos, falam, por si mesmos, dessa realidade: os animais têm alma e revelam percepções.
            Percepções que, se quisermos ser prudentes, diremos espirituais, ou mediúnicas, se quisermos ser um pouco mais corajosos.

                                                                                  Martins Peralva.

Bibliografia:
            - Livro “Mediunidade e Evolução” - Martins Peralva - 1o. Edição FEB.

            * Livro “O Consolador” - Emmanuel - Francisco C. Xavier - Edição FEB

Fonte: Revista Informação - No. 179 - Outubro - 1991.


                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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