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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

- VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES. - N º. 59. - 47 º. Parte. – SILVIO BRITO SOARES.

  VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES.

            47 º. Parte. – A verdade, no entanto, é que toda essa insidiosa campanha contra o Dr. Bezerra de Menezes não o diminuiu, antes, pelo contrário, fê-lo crescer no consenso geral.
            Bezerra de Menezes desencarnou, anos depois, querido de todos e por todos respeitado; seu nome tornou-se uma bandeira dentro do Espiritismo; seu Espírito é sempre lembrado e venerado, enquanto que o seu gratuito opositor está completamente esquecido, como esquecido foi ainda mesmo em vida, e, como ovelha desgarrada do aprisco da verdade, teve um triste fim nessa sua peregrinação terrena.
Esse irmão colaborou na fundação da Liga Espírita do Brasil, depois veio a chamar Liga Espírita do Estado da Guanabara, em 1972, passou a se chamar Federação Espírita do estado da Guanabara, visto que, até então, ainda alimentava a esperança de conduzir a novel Liga para os rumos que tinha em mira.
            Seu Espírito, porém, anos após a sua desencarnação, na noite de 4 de abril de 1950, pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier, enviou uma mensagem, da qual extraímos alguns tópicos por julgarmos imprescindível no esclarecimento de que Bezerra de Menezes estava certo em suas idéias e na maneira por que conduzia a propagação do Espiritismo. Escreveu ele:
            “Nem sempre a fé, por mais pura, consegue descerrar, enquanto permanecemos na carne, o véu que nos obscurece a razão. Muitas vezes é preciso que a morte opere sobre a nossa existência a ação destruidora da tempestade. A ventania furiosa, que castiga a natureza, derruba muitos cárceres, libertando a vida em muitas direções. Esse é talvez o trabalho mais positivo da morte no campo isolado da reencarnação. Adquirimos clareza e impulso renovados nas forças profunda do ser e, com isso, observamos que a nossa mente é, na maioria das ocasiões, antigo compartimento que se desentulha. Enxergamos o horizonte novo, e os erros cometidos sobrelevam-se na tela da memória, torturando-nos a alma e impedindo-lhe mais altos da purificação. Referimo-nos a esse doloroso cativeiro do pensamento, na cristalização do individualismo doentio, e reportamo-nos a semelhante quadro da libertação pelo esgotamento da energia física, para dizer aos companheiros de sementeira espírita-crista, no Brasil, das nossas necessidades de reavivamento espiritual, segundo os ditames da lição de Jesus”.
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            Fonte: - Livro “VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES”  - SILVIO BRITO SOARES – 4 ª. Edição – Editora FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Agosto de 1978.


                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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