Mensagens do Mês de Setembro Dia: 06
“Filhos, todo trabalho é santo, contudo, é forçoso não
esquecer a santidade maior do trabalho de sacrifício na exaltação do bem: quando
as dificuldades econômicas nos exaurir as últimas energias;... Nesses
minutos supremos, é preciso trabalhar mais confiando-nos à Benção Divina, que
brilha, infatigável, no Trabalho Maior.”
BATUÍRA.
JOIO.
“Deixai
crescer ambos juntos até à certa e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros:
Colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para queimar”. – Jesus. (MATEUS,
13:20.)
Quando Jesus recomendou o crescimento simultâneo do
joio e do trigo, não quis senão demonstrar a sublime tolerância celeste, no
quadro das experiências da vida.
O
Mestre nunca subtraiu as oportunidades de crescimento e santificação do homem
e, nesse sentido, o próprio mal, oriundo das paixões menos dignas, é
pacientemente examinado por seu infinito amor, sem ser destruído de pronto.
Importa
considerar, portanto, que o joio não cresce por relaxamento do Lavrador Divino,
mas sim porque o otimismo do Celeste Semeador nunca perde a esperança na
vitória final do bem.
O
campo do Cristo é região de atividade incessante e intensa. Tarefas espantosas
mobilizam falanges heroicas; contudo, apesar da dedicação e da vigilância dos
trabalhadores, joio surge, ameaçando o
serviço.
Jesus,
porém, manda aplicar processos defensivos com base na iluminação e na
misericórdia. O tempo e a benção do Senhor agem devagarinho e os propósitos
inferiores se transubstanciam.
O
homem comum ainda não dispõe de visão adequada para identificar a obra
renovadora. Muitas plantas espinhosas ou estéreis são modificadas em sua
natureza essencial pelos filtros amorosos do Administrador da Seara, que usa
afeições novas, situações diferentes, estímulos inesperados ou
responsabilidades ternas que falem ao coração; entretanto, se chega a época da
ceifa, depois do tempo de expectativa e observação, faz-se então necessária a
eliminação do joio em molhos.
A
colheita não é igual para todas as sementes da Terra. Cada espécie tem o seu
dia, a sua estação.
Eis
por que, aparecendo o tempo justo, de cada homem e de cada coletividade
exige-se a extinção do joio, quando os processos transformadores de Jesus foram
recebidos em vão. Nesse instante, vemos a individualidade ou o povo a se
agitarem através de aflições e hecatombes diversas, em gritos de alarme e
socorro, como se estivessem nas sombras de naufrágio inexorável. No entanto,
verifica-se apenas a destruição de nossas aquisições ruinosas ou inúteis. E em
vista do joio ser atado, aos molhos, uma dor nunca vem sozinha.
Fonte: Livro
“VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANCISCO C. XAVIER – 10 º. Edição
- Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.
RHEDAM.
(rhedam@gmail.com)
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