- SEXO E DESEQUILÍBRIO.
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LIBERTAÇÃO DO INSTINTO SEXUAL DOENTIO.
Para sairmos desses estados íntimos
infelizes que podem aprisionar a alma na masmorra de sofrimentos por séculos, é
necessário, como nos diz André Luiz, o autor de “Nosso Lar”:
“ensinemo-los a libertar
a mente das malhas do instinto, abrindo-lhes caminho aos ideais do amor
santificante (...)”.
Não libertaremos a mente destes
profundos desequilíbrios, simplesmente na base de aplicação de técnicas de
concentração mental, de meditação ou de permanência na fuga afetiva pela
obediência a normas rigorosas de disciplina religiosa, visando a conquistar
virtudes de um momento para outro. Essas novas atitudes podem facultar um
descanso e fortalecimento para a alma, possibilitando a retomada de uma vida
nova, mas não decretará, por si só, uma mudança profunda em nossos valores
morais, pois são virtudes ilusórias que não suportarão, mais tarde, o choque
com os seus testes indispensáveis. A virtude, para confirmar-se realmente,
deverá ser aprovada e comprovada, inúmeras vezes, vencendo com valor moral as
experiências difíceis e dolorosas.
O Espiritismo não nos apresentar
normas rigoristas para aquisição de virtudes imediatas. As técnicas de
concentração podem ajudar, mas com a concentração nas técnicas de viver o bem
legítimo para os outros, principalmente na vida afetiva e sexual. É o que nos
explica André Luiz:
“Não desejamos,
portanto, preconizar mo mundo normas rigoristas de virtude artificial, nem
favorecer qualquer regime de relações inconscientes. Nossa bandeira é,
sobretudo, a do entendimento fraternal. Trabalhemos para que a luz da
compreensão se faça entre os nossos amigos encarnados, a fim de que as
angústias afetivas não arrojem tantas vítimas a voragem da morte, intoxicadas
de criminosas paixões”.
E o Espírito de Emmanuel nos dá o
seguinte esclarecimento sobre virtude:
“Virtude é o resultado de
experiências incomensuravelmente recapituladas na vida”.
WALTER
BARCELOS.
Fonte: Livro “SEXO E EVOLUÇÃO” - Walter Barcelos – 4 a.
Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. Setembro 1995.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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